Não ficaria de bem com a minha consciência se no dia das mentiras os que me visitam não pudessem ser confrontados com um genuíno mentiroso compulsivo. Mentir nem é difícil, mas mentir com descaro e sobranceria rindo-se de quem nele acredita, não há muitos.
Sempre que é entrevistado, e acontece com frequência a propósito de tudo e de nada, principalmente de nada, o doutor refere o PCP. Hoje ficámos a saber que o Partido o “obrigou” a se afirmar como comunista e o Norton de Matos tratou o mal, “Foi uma das razões por que saiu do Partido Comunista”. Um alívio! diremos nós.
Este sujeito sofre do ‘síndrome do PCP’, acorda em sobressalto gritando pelo Álvaro Cunhal, tem pesadelos onde se vê cercado de foices e martelos e a Internacional zumbe-lhe nos ouvidos para onde quer que se volte. Severa patologia a que se encontra sujeito.