quarta-feira, 31 de março de 2010

Foram todos de cana!


Foram detidos de face oculta ali para as bandas do Freeport.

Por um pouco não se escapavam nos submarinos comprados pelo Durão Portas & Cia.

Não escapou nem um só. Os de colarinho branco e mãos sujas, os pedófilos ou ainda os que com fortunas incomensuráveis não conseguiram provar como as haviam conseguido.

Foram todos presos no dia 1 de Abril.

Consta que estão a ser torturados.
A dificuldade está em saber se para alguns é mesmo tortura.


Já não era sem tempo!

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segunda-feira, 29 de março de 2010

Os corruptos abrem mais champanhe


-- corrupção --


«As audições na Comissão Parlamentar deram conta de um interminável
filme de terror.»


Os principais protagonistas do crime organizado e institucionalizado têm boas razões para abrir mais garrafas de champanhe, tal como um tal Penedo faz cada vez que se privatiza uma empresa.

O combate aos lacraus de colarinho branco não funciona.
«Há perícias que demoram anos.»

"Atrasos nas perícias, a demora com que a informação chega aos investigadores, quando chega..."

E assim, neste país de faz-de-conta dominado pela máfia que se aboletou nos sectores chave da governança, a justiça não funciona e o Estado de direito é uma ficção.

Os governos que por cá têm passado criaram as condições ideais para que os seus apaniguados procedessem ao saque.

Eles aí estão, gordos, luzidios e arrogantes.

Todos vêem. Todos sabem.

E os corruptos riem-se... de todos nós.


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sábado, 27 de março de 2010

Como curiosidade - ainda os Possidónios


Creio ter encontrado a “folha”, mas continuo a procurar o folhetinista. Dou alvíssaras a quem me o indicarvivo ou morto”.

Possidónio (de Possidónio, n. p.), m. (deprec.). Político sertanejo, que a salvação do país na supressão de todas as despesas públicas.

Possidónio, adj. e s. Do antr. Possidónio, segundo Cândido de Figueiredo, nome com que os jornais lisboetas e, especialmente, determinado folhetinista designavam certo deputado.

No dia do triumpho

E o dia do triumpho há de chegar, e os Possidónios hão de volver aos seus penates, cobertos de louro que nem sáveis de escabeche.

E a pátria agradecida mandará esculpir no frontão da câmara: -- «Aqui se amassou o pão do futuro

E os funcionários públicos, reduzidos às proporções de bacalhau inglez espalmado à porta da tenda, virão saudar os padres conscriptos; e pedindo ao palmão exhausto o derradeiro e entrecortado alento, murmurando, com um palmo de língua de fora: -- Ave, reformadores, os que vão dar a casca, vos saúdam!

E elles, os Possidónios, radiantes, barrigudos, de papo cheio, de bestunto occo, de olhar sobranceiro, e de bengala em punho, seguirão por entre as alas do povo, chouleando em demanda da imortalidade!

Saturno tem o direito de viver, ainda que devore seus filhos; o ponto está em que não arreganhe o dente para os Tonantes da situação, e que deixe medrar os Neptunos, cujo tridente aplaca na revolta as ondas populares!

É por isso que eu estou a ver com os olhos d’alma a saída triumphal dos nossos Catões, dos nossos Régulos, dos nossos Brutos. Os tabuleiros do doce estender se hão em fila desde o largo de S. Bento até à estação dos caminhos-de-ferro, e as pretas, para festejar o tratado de comércio com os seus irmãos da Libéria fornecerão alr…nia às praças de preto e aos menores até doze anos. Os copos d’água serão pagos por qualquer verba de despezas eventuaes. Pemitir-se-hão as lágrimas de alegria popular, porque com ellas se faz uma economia na rega das travessas e calçadas. Quando o préstito desembarcar ao adro de S. Bento, o primeiro dos Possidónios cantará no estylo e música do general Povo:

- Possidónio de venta erguida,

Com três cifrões,

Chega, e zumba! Ganho a partida

Aos comilões.






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quinta-feira, 25 de março de 2010

Os Possidónios e o PEC


Os Possidónios e o PEC

Possidónio, (deprec.) político sertanejo, que a salvação do país na suspensão das despesas públicas e o seu corte profundo e incondicional.

(in vários dicionários)

No último quarto do século dezanove, nos jornais de Lisboa, um folhetinista passou a designar de Possidónio um deputado que preconizava, para salvação do país, o corte profundo e incondicional de todas as despesas públicas; e os seus escritos obtiveram tamanha notoriedade que o termo se impôs, quer tornando-se substantivo comum ou adjectivando, de modo depreciativo, o que revelava mau gosto, apego ao convencional, pouca sofisticação que ou o que é simplório, piroso ou provinciano. Assim rezam os dicionários.

Camilo Castelo Branco e Aquilino Ribeiro usaram-no nos seus livros e, porque Salazar foi a expressão mais gritante do possidonismo passado, o vocábulo continua encarcerado para não incomodar os governantes de hoje.

Os Possidónios estão com outra linguagem e os mesmos objectivos, cortando, incondicionalmente, todas as despesas públicas para salvação da pátria. E quanto mais se vai cortando, seja à machadada ou com motosserra, mais a nação se afunda e, no entanto os Possidónios não desistem: encerram-se nos Centros de Saúde os Serviços de Atendimento Permanente, fecham-se maternidades e urgências deixando as populações desprotegidas e abrindo caminho aos hospitais privados para regalo dos abutres da saúde.

Para os novos Possidónios há que salvar a Nação e, para essa gentaça grosseira, uma nação é desprovida de seres humanos: é o vazio, tal como os seus cérebros.

Corta-se no ensino, ou seja, no saber que nos liberta da pesada e velha ignorância que tem servido e continua a ser a aliada privilegiada de todos os autocratas: o ensino degrada-se, reduz-se o pessoal docente e auxiliar, fecham-se escolas; e este importante sector onde repousa o nosso futuro é espezinhado. Para um bom choque tecnológicoque dificultar, desde o início, o acesso ao conhecimento: Os Possidónios no seu apogeu!

Encerram-se Centros de Apoio a Idosos por falta de verbas da Segurança Social. Os idosos que em campanhas eleitorais são apaparicados, passada a festa não são mais que um fardo para os governantes e, como prémio, cada vez têm menos medicamentos participados.

Aumenta o desemprego e reduzem o apoio aos sem trabalho e sem qualquer outro meio de subsistência.

Reduzem as verbas na justiça que se encontra em situação letárgica. Fecham-se esquadras da PSP e postos da GNR, deixando as populações cada vez mais desprotegidas, angustiadas, inseguras; e às esquadras e postos existentes não são dadas as condições para poderem fazer face às responsabilidades que lhes são inerentes, descendo por vezes à humilhante condição de não terem verbas para pagar a água, luz e o próprio papel higiénico. Há que salvar a sua Nação, deles, porque os Possidónios, esses, distribuem entre si o que a todos falta.

Um dos possidónios que vem dando directrizes drásticas, e aplaudindo todos os cortes nas despesas públicas, depois de ter renovado a frota automóvel onde imperam os “passat”, Audi A4, Mercedes classe E, e… dois Jaguar. Safa-se para Bruxelas com o salário de trezentos e dez mil euros (310 mil), depois de ter decidido que em 2010 não haverá aumentos salariais.

Os possidónios são os novos bárbaros. Os possidónios onde chegam, depois de proceder ao saque, arrasam a economia, a indústria, a agricultura e o saber, deixando as populações no caos.

quarta-feira, 24 de março de 2010

"A Choldra" e o PEC


"A Choldra" impõe o PEC

o PEC serve à choldra
não à choldra e ao PEC
o PEC é a choldra
a choldra é o PEC

«O trágico "palhaço" governamental no guarda-roupa dos seus interesses»

se eles impõem o PEC

Nós impomos a luta


Não há outro caminho



Tudo, absolutamente tudo, o que os trabalhadores conseguiram até hoje foi através da mobilização e da luta contra os que os exploram.

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terça-feira, 23 de março de 2010

O circo e o cerco



Peço-vos um pouco mais de coragem. Continuamos cercados como se nos encontrássemos num espaço circense. Se por descuido ligamos o televisor, apresentasse-nos o prestidigitador com a varinha mágica que surripiou em Bruxelas afirmando que resolverá todos os problemas do país; e, como por magia também, surge-nos, de chicote em punho, o domador de tigres que trabalha com gatos, ameaçando soltar as feras para esgatanhar a esquerda. O palhaço rico pavoneia-se pelo redondel e afirma-se como barão do norte, empertigado e baço, não nos faz rir. no final do espectáculo, apareceu um candidato que ninguém sabe, nem ele próprio, o que quer fazer.


No dia 26 é a Grande Gala. Até não oiçam rádio, nem leiam jornais, nem tampouco vejam televisão mantenha sim esta terapia durante mais uma semana para fugirem à praga de comentadores e analistas, politólogos e outros trafulhas, que para nos fazerem ignorar a realidade vão continuar a massacrar-nos com as estórias desses artistas… de circo.

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domingo, 21 de março de 2010

Lição sobre a água - que a todos pertence!


22 de Março, dia mundial da água

que a todos pertence

Lição sobre a água

Este líquido é água.

Quando pura

é inodora, insípida e incolor.

Reduzida a vapor,

sob tensão e a alta temperatura,

move os êmbolos das máquinas que, por isso,

se denominam máquinas de vapor.

É um bom dissolvente.

Embora com excepções mas de um modo geral,

dissolve tudo bem, ácidos, bases e sais.

Congela a zero graus centesimais

e ferve a 100, quando à pressão normal.

Foi neste líquido que numa noite cálida de verão,

sob um luar gomoso e branco de camélia,

apareceu a boiar o cadáver de Ofélia

com um nenúfar na mão.

António Gedeão



Nota de Imprensa (anexa) http://aguainfo.no.sapo.pt/DMA10/ndma10.htm

Cartaz (anexo) http://picasaweb.google.pt/aguapublica.recortes/CARTAZAGUA2010?feat=directlink

Folheto http://picasaweb.google.pt/aguapublica.recortes/FOLHETODMA2010?feat=directlink

Anuncio da exibição do filme http://picasaweb.google.pt/aguapublica.recortes/FILME_CARTAZ?feat=directlink

Ver mais em http://aguapublica.no.sapo.pt

sábado, 20 de março de 2010

O poder dos Bavas


«Zeinal Bava ganhou 25 vezes mais que o
Presidente da República»

Para este Bava e todos os candidatos a Bavas desta charneca, os presidentes que por têm bivacado abriram-lhes o chiqueiro e encheram-lhes malga.

E aos presidentes e ministros de serviço restaram-lhes os cadeirões onde se refastelam enquanto os Bavas insaciáveis se alapardam.

E o que é que esperavam?

Que rejeitassem a manja ou dissessem chega!?

Quem governa são os Bavas a quem deram as alavancas do poder e a ministraria cumpre as instruções: Cobrar impostos e impor, se necessário pela força, as leis que os Bavas lhes ditam.

Uma democracia de faz-de-conta.

O mesmo é dizer: a democracia burguesa que o capital impõe!