quarta-feira, 21 de abril de 2010

O Ramalhete


reparem neste ramalhete
e não teremos necessidade de nos questionar quanto à origem dos males que nos continuam a afligir.

O que seria possível esperar destes trauliteiros e de todos os que deram continuidade aos seus desígnios?

Reparem no que têm feito, onde estão - ou já não estão - ou na pose do poeta em bicos dos pés, a tal referência de esquerda rumando sempre à direita.

Lá está o da "Lei Barreto" e o que queria partir a espinha à Inter-Sindical.

E o tal. Sempre igual!

O 25 de Abril está à porta
não devemos esquecer "as portas que Abril abriu".


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terça-feira, 20 de abril de 2010

BANDEIRA DE LIBERDADE


Já nos encontramos em contagem decrescente

foto de António Flor

O 25 de Abril aproxima-se e o 1º de Maio não tarda.

Jornadas de Festa e Luta

Vamos deitar o PEC a PIQUE!



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quinta-feira, 15 de abril de 2010

A choldra na horizontal e na vertical

Êrnani Lopes: ex-ministro do ex-primeiro-ministro Mais Soares pronunciou-se sobre os salários dos gestores e fê-lo em linguagem clara, claro, e sem ambiguidades, de modo a que todos a possam entender e, obviamente, ficarem bem esclarecidos.

E disse:

«A generalidade dessas pessoas (gestores) estão num quadro global e não num quadro local, e se formos ver as remunerações dos equivalentes não é chocante, mas isto num plano horizontal». Num segundo plano, e «comparando na vertical, onde não era chocante, passa a ser», referiu o antigo ministro das Finanças. Quadro global e local num plano horizontal e vertical. Estamos entendidos.

Quanto aos trabalhadores, a semântica é mais retorcida e poucos a entendem e o Lopes «não excluo a hipótese de cortar salários e subsídiosNão se trata de cortar salários na horizontal e subsídios na vertical num quadro global e local. Pois é!

Entretanto, sem rebuços e não esquecendo que os salários e subsídios devem ser cortados, este país que segundo ele «é um doente que não morre, mas que também não fica bom», este país, afirma o untuoso ex-ministro, “não tem autoridade política nem moral para se recusar a apoiar a Grécia”.

No Vale do Ave, território dos têxteis e do mais alto desemprego do País, nunca se venderam tantos Porches.
Quanto mais desempregados na rua, mais Porches há na estrada

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terça-feira, 13 de abril de 2010

Mandar o PEC às urtiga




Temos que nos preparar, devemos resistir, é forçoso pegar de caras onde quer se que se encontre o traiçoeiro PEC.

A urtiga pica, mas o PEC peca. A urtiga é um excelente alimento, o PEC alimenta a fome. A urtiga é sazonal, o PEC vem para ficar.

Tendo em conta que o PEC é insalubre e nos rouba o pão e a desprezada urtiga é um alimento saudável que se pode colher gratuitamente e é altamente nutritivo, sugiro que, para ganharmos forças para enfrentar o PEC, recorramos à sã urtiga.

A sopa de urtigas, boa para os anémicos, é rica em ferro e porque combate a artrite e o reumatismo prepara-nos para enfrentarmos na rua o pecaminoso PEC.

Como conduto pode cozinharrisoto de urtigas”, urtigas salteadas ou fritas, esparregado e ainda omeleta de urtigas se ainda conseguir comprar ovos.

Pode ainda servir como digestivo um bom chá de urtigas.

Prepare-se, com alguma antecedência, para os festejos-luta do 25 de Abril e para estar em plena forma no 1º de Maio.

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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Saudades de tudo! João Guimarães Rosa


João Guimarães Rosa


"
Quando escrevo, repito o que vivi antes.
E
para estas duas vidas, um léxico não é suficiente.
Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo
vivendo no
rio São Francisco. Gostaria de ser
um crocodilo porque amo os grandes rios,
pois são profundos como a alma de um homem.
Na
superfície são muito vivazes e claros,
mas nas profundezas são tranqüilos e escuros
como o sofrimento dos homens."



Saudades de tudo!

Saudade, essencial e orgânica,
de
horas passadas,
que eu podia viver e não vivi!...
Saudade de gente que não conheço,
de
amigos nascidos noutras terras,
de
almas órfãs e irmãs,
de
minha gente dispersa,
que talvez até hoje ainda espere por mim...

Saudade triste do passado,
saudade gloriosa do futuro,
saudade de todos os presentes
vividos fora de mim!...

Pressa!...
Ânsia voraz de me fazer em muitos,
fome angustiosa da fusão de tudo,
sede de volta final
da
grande experiência:
uma
alma em um corpo,
uma
alma-corpo,
um ,
um!...
Como quem fecha numa gota
o
Oceano,
afogado no
fundo de si mesmo..."

Guimarães Rosa

“O senhor… mire, veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam, verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso que me alegra montão.“

João Guimarães Rosa

O diabo é às brutas; mas Deus é traiçoeiro!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

"É preciso avisar toda a gente..."

Divulgar este estudo é lutar contra uma politica que agravará a crise económica e social
Dom Sebastião - Jorge Pé-Curto - escultor

Eugénio RosaEconomista

Mais estudos em

www.eugeniorosa.com

O DESEMPREGO NÃO É APENAS UM PROBLEMA SOCIAL MAS É TAMBÉM UM GRAVE PROBLEMA ECONÓMICO

Portugal vai perder em 2010 mais de 18.000 milhões de euros (mais de 11% do PIB) de riqueza não produzida devido ao desemprego

RESUMO DESTE ESTUDO

O desemprego é também um grave problema económico, que acarreta elevados prejuízos ao País, que contribui para o seu atraso e para o agravamento do défice orçamental, que interessa não ignorar nem ocultar como normalmente sucede. Pode-se mesmo afirmar que é impossível a recuperação económica do País e alcançar taxas de crescimento económico elevadas com os actuais níveis de desemprego. É isso o que vamos provar de uma forma quantificada Tomando como base o desemprego oficial verificado no 4º trimestre de 2009, (563,3 mil que, em Fev2010, tinha subido para 575,4 mil segundo o Eurostat) e o PIB por empregado conclui-se: (a)Que o PIB perdido em 2010 deverá atingir 18.767 milhões de euros, o que corresponde a 11,2% do PIB previsto para o ano pelo governo; (b) Que em impostos ( IVA e IRS, não se inclui nem IRC, nem ISV, nem IPSP) o Estado deverá perder, em 2010, 2.120 milhões de receitas fiscais, (c) Que a Segurança Social perderá 2.609 milhões de euros de contribuições e terá de suportar despesas avaliadas em 2.209 milhões com o subsidio de desemprego (e isto sem entrar em linha de conta com as despesas com o Rendimento Social de Inserção e com a Acção Social para combater a pobreza que o desemprego também gera); (d) E que os trabalhadores deixarão de auferir 7.507 milhões de euros salários, que se fossem recebidos contribuiriam para aumentar o mercado interno, o que permitiria a muitas empresas, nomeadamente PME´s, vender o que não conseguem neste momento devido à falta de poder de compra da população. Mas o desemprego oficial não corresponde à totalidade dos desempregados existentes no País. Se adicionarmos ao desemprego todos aqueles que, embora desempregados, não estão incluídos no numero oficial de desempregados e que, segundo o INE, eram 140,7 mil no 4º trimestre de 2009, obtém-se 704 mil, que é o numero efectivo de desempregados, calculado utilizando apenas dados divulgados pelo INE nas suas Estatísticas do Emprego.

Tomando como base este desemprego efectivo e o PIB por empregado os prejuízos para o País, para o Estado, para a Segurança Social e para os próprios trabalhadores são muito mais elevados, como se conclui do seguinte: (a) O PIB perdido em 2010 deverá atingir 23.455 milhões de euros, o que corresponde a 14% do PIB previsto pelo governo para este ano; (b) os impostos ( IVA e IRS, não se inclui nem IRC, nem ISV, nem IPSP) que o Estado não receberá, em 2010, corresponderão a 2.651 milhões de euros receitas fiscais, (c) As contribuições que Segurança Social perderá, em 2010, atingirão 3.260 milhões de euros e ainda terá de suportar despesas avaliadas em 2.209 milhões com o subsidio de desemprego ( e isto sem entrar em linha de conta com as despesas com RSI e com a Acção Social para combater a pobreza que o desemprego também provoca); (d) Os salários que os trabalhadores não receberão em 2010 deverão atingir 9.382 milhõesque, se fossem recebidos, contribuiriam para aumentar o mercado interno, o que permitiria nomeadamente às PME´s escoarem uma parte importante da sua produção que neste momento não conseguem devido à falta de poder de compra da população.

Teria sido muito mais importante para o País e para os portugueses, que o governo, no lugar

Ler estudo completo em RESISTIR.INFO


Os estudos do economista Eugénio Rosa são ignorados pelos meios de comunicação dominantes.

Eles lá sabem porquê!

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