sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Mobilizar, mobilizar...
Sábado dia 1 de Outubro de 2011, uma etapa das muitas lutas que se seguirão. Não podemos dar-lhes tréguas.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
O BORGES «Crescimento ou morte»
«Para ultrapassar as dificuldades com que nos debatemos, é necessária uma verdadeira mobilização nacional.»
António Borges
E para não defraudar o Borges lá estaremos no dia 1 de Outubro
«Crescimento ou morte»,
Em entrevista à Revista "Exame"
O Diretor do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional (FMI), António Borges (homem forte do PSD, como poderia ser do PS ou CDS, comem na mesma malga) concluiu que “não é possível deixar de apertar o cinto”. Os milhões que o Borges mensalmente arrecada é coisa que a plebe desconhece.
O Borges que como qualquer bandido, no momento do assalto intimida a vítima exigindo-lhe “a bolsa ou a vida”, afirma peremptório: «crescimento ou morte». Assim mesmo, tira-nos as proteínas e, sádico, obriga-nos a crescer, caso não obedecermos temos a morte como alternativa.
E porque é o Borges que governando-se nos governa, impõe que as “medidas para aumentar carga fiscal e reduzir custos com pessoal não podem ser evitadas".
Aumentos de capital na banca: "o principal e mais dramático obstáculo ao relançamento da economia é a falta de crédito" e, para o resolver, é preciso capitalizar a banca.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Declaração conjunta...
Em comunicado conjunto declaram solenemente que não estarão presentes na nossa manifestação de 1 de Outubro.
“Se um diz harém o outro diz orem”
Em privado divagaram sobre os milhões que passam fome no mundo e da ganância de uns poucos. O rei Abdallah da Arábia Saudita falou do seu harém e o representante de deus falou do sexo dos anjos (pedofilia). O primeiro dissertou sobre as incomensuráveis riquezas que extrai do ventre da terra e o segundo do ouro que lhe cai do céu. Não divergem quanto à partilha do saque a que estão sujeitos os povos e, em tudo mais têm opiniões convergentes.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
O QUE FAZ FALTA...
Pois que “VENHAM MAIS CINCO”
Mobilizem “TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM”
Sê confiante e “CANTA CAMARADA”
Porque…
O QUE FAZ FALTA
Quando a corja topa da janela
O que faz falta
Quando o pão que comes sabe a merda
O que faz falta
O que faz falta é avisar a malta
O que faz falta
O que faz falta é avisar a malta
O que faz falta
Quando nunca a noite foi dormida
O que faz falta
Quando a raiva nunca foi vencida
O que faz falta
O que faz falta é animar a malta
O que faz falta
O que faz falta é acordar a malta
O que faz falta
Quando nunca a infância teve infância
O que faz falta
Quando sabes que vai haver dança
O que faz falta
O que faz falta é animar a malta
O que faz falta
O que faz falta é empurrar a malta
O que faz falta
Quando um cão te morde a canela
O que faz falta
Quando a esquina há sempre uma cabeça
O que faz falta
O que faz falta é animar a malta
O que faz falta
O que faz falta é empurrar a malta
O que faz falta
Quando um homem dorme na valeta
O que faz falta
Quando dizem que isto é tudo treta
O que faz falta
O que faz falta é agitar a malta
O que faz falta
O que faz falta é libertar a malta
O que faz falta
Se o patrão não vai com duas loas
O que faz falta
Se o fascista conspira na sombra
O que faz falta
O que faz falta é avisar a malta
O que faz falta
O que faz falta é dar poder a malta
O que faz falta
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
LUTAR SEMPRE
Mesmo andrajoso, já sem nada de material a perder, pelo menos é forçoso que se preserve a dignidade.
Um Governo eleito democraticamente, mas que permite uma estrutura estranha alojada no seu seio, a conduzir os nossos destinos, é uma afronta que nos deixa nauseados.
O ‘FMI’ é o eufemismo por de trás qual se acoitam os banksters. Aos “representantes permanentes”, brasileiro e austríaco, o suposto governo deverá prestar contas permanentemente.
E essa humilhante postura não lhes causa engulhos, embora lhes provoquem alucinações. Na ONU o primeiro-ministro fez saber que “Encaramos a crise como uma oportunidade para a adaptação do nosso modelo económico e para o fortalecimento da economia portuguesa”. E os banksters aplaudiram!
«Fortalecimento da economia portuguesa!...»
TRASTES!
domingo, 25 de setembro de 2011
Angola, a nova Líbia?
Ultimato ou declaração de guerra?
Eduardo dos Santos TEM de sair… TEM!
Esta canalha saudosa do “Angola é nossa”, ainda não interiorizou que Angola é um país soberano e não a colónia que desejariam.
O “Editorial”, o rosto do jornal e quatro páginas copiosamente ilustradas, confirmam o jornal “Público” como o porta-voz do imperialismo mais agressivo e sanguinolento. Cumpriu o seu dever de lacaio na agressão à Líbia e continua o serviçal canalha dos novos colonialistas.
A Líbia já está abocanhada. “Angola é hoje membro da OPEC e disputa com a Nigéria o lugar de maior produtor de petróleo de África”.
Anunciando a possível violência que estão preparando, de modo enviesado e vil, conduzem a opinião pública para a opinião que publicam.
Em Angola trabalham 100 mil portugueses (cem mil) e o “Público”, essa espécie de jornal, essa coisa venenosa, vem escarrando estes ultimatos para depois assistirmos à segunda leva de “retornados” com os quais teremos que repartir a fome. Angola é o maior importador dos produtos portugueses. O “Público”, sem quaisquer escrúpulos, se é que alguma vez os teve, está a contribuir para nossa, ainda maior, miséria.
A argumentação é precisamente a usada antes da invasão da Líbia, comparando Eduardo dos Santos a Mubarak, Bem Ali e Khadafi.
O 11 de Novembro, aniversário da independência de Angola, aproxima-se. Devem estar a preparar para esse dia um ensaio geral. TODA A ATENÇÃO É POUCA NA DENÚNCIA DESTES CRÁPULAS