sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Mobilizar, mobilizar...


Todos os militantes devem estar mobilizados e mobilizando-se mobilizar.

Até ao último momento.

“Dêem-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu moverei o mundoArquimedes

Dêem-nos o controle dos mídia e com o apoio do povo moveremos a sociedade.

Supostamente que publicitávamos a Manifestação do 1º de Outubro através de todos os meios de comunicação social, dando-lhe a cobertura que é normalmente reservada ao futebol.

Imaginemos que teria sido possível aos dirigentes sindicais esclarecer os trabalhadores deste país das razões que os levaram a convocar a manifestação, e da necessidade de estarem presentes no dia 1 de Outubro de modo a clamarem o seu repúdio pela política que o PS, PSD e CDS nos têm imposto.

Por hipótese, os meios de comunicação social informariam a quem aproveitam os crimes sociais que estão acontecendo, denunciando os criminosos.

Que os mídia enalteceriam a força que o povo tem quando unido, abrindo a informação às revoltas que grassam diariamente em todo mundo, nomeadamente na Europa e nos EUA. Notícias que escondem para evitar o contágio.

Dessem-nos o controle dos mídia durante um mês, e veriam como os que nos roubam se esconderiam como ratos fugindo à justiça a que seriam entregues.

Não há outras alternativas para os que trabalham: aceitam passivos a exploração que vai aos limites da sobrevivência ou lutam para viverem com dignidade.

Sábado dia 1 de Outubro de 2011, uma etapa das muitas lutas que se seguirão. Não podemos dar-lhes tréguas.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O BORGES «Crescimento ou morte»



«Para ultrapassar as dificuldades com que nos debatemos, é necessária uma verdadeira mobilização nacional

António Borges

E para não defraudar o Borges estaremos no dia 1 de Outubro


«Crescimento ou morte»,

Em entrevista à Revista "Exame"

O Diretor do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional (FMI), António Borges (homem forte do PSD, como poderia ser do PS ou CDS, comem na mesma malga) concluiu quenão é possível deixar de apertar o cinto”. Os milhões que o Borges mensalmente arrecada é coisa que a plebe desconhece.

O Borges que como qualquer bandido, no momento do assalto intimida a vítima exigindo-lhe “a bolsa ou a vida”, afirma peremptório: «crescimento ou morte». Assim mesmo, tira-nos as proteínas e, sádico, obriga-nos a crescer, caso não obedecermos temos a morte como alternativa.

E porque é o Borges que governando-se nos governa, impõe que as “medidas para aumentar carga fiscal e reduzir custos com pessoal não podem ser evitadas".
Aumentos de capital na banca: "o principal e mais dramático obstáculo ao relançamento da economia é a falta de crédito" e, para o resolver, é preciso capitalizar a banca.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Declaração conjunta...

Em comunicado conjunto declaram solenemente que não estarão presentes na nossa manifestação de 1 de Outubro.

“Se um diz harém o outro diz orem”

Em privado divagaram sobre os milhões que passam fome no mundo e da ganância de uns poucos. O rei Abdallah da Arábia Saudita falou do seu harém e o representante de deus falou do sexo dos anjos (pedofilia). O primeiro dissertou sobre as incomensuráveis riquezas que extrai do ventre da terra e o segundo do ouro que lhe cai do céu. Não divergem quanto à partilha do saque a que estão sujeitos os povos e, em tudo mais têm opiniões convergentes.

Ao que me sujeito para manter viva a mobilização!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O QUE FAZ FALTA...


SENSIBILIZAR - ESCLARECER - MOBILIZAR - AGIR



Pois que “VENHAM MAIS CINCO

Mobilizem “TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM

confiante e “CANTA CAMARADA

Porque

O QUE FAZ FALTA

Quando a corja topa da janela
O
que faz falta
Quando o pão que comes sabe a merda
O
que faz falta

O
que faz falta é avisar a malta
O
que faz falta
O
que faz falta é avisar a malta
O
que faz falta

Quando nunca a noite foi dormida
O
que faz falta
Quando a raiva nunca foi vencida
O
que faz falta

O
que faz falta é animar a malta
O
que faz falta
O
que faz falta é acordar a malta
O
que faz falta

Quando nunca a infância teve infância
O
que faz falta
Quando sabes que vai haver dança
O
que faz falta

O
que faz falta é animar a malta
O
que faz falta
O
que faz falta é empurrar a malta
O
que faz falta

Quando um cão te morde a canela
O
que faz falta
Quando a esquinasempre uma cabeça
O
que faz falta

O
que faz falta é animar a malta
O
que faz falta
O
que faz falta é empurrar a malta
O
que faz falta

Quando um homem dorme na valeta
O
que faz falta
Quando dizem que isto é tudo treta
O
que faz falta

O
que faz falta é agitar a malta
O
que faz falta
O
que faz falta é libertar a malta
O
que faz falta

Se o
patrão não vai com duas loas
O
que faz falta
Se o
fascista conspira na sombra
O
que faz falta

O
que faz falta é avisar a malta
O
que faz falta
O
que faz falta é dar poder a malta
O
que faz falta

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

LUTAR SEMPRE


Mesmo andrajoso, sem nada de material a perder, pelo menos é forçoso que se preserve a dignidade.

Um Governo eleito democraticamente, mas que permite uma estrutura estranha alojada no seu seio, a conduzir os nossos destinos, é uma afronta que nos deixa nauseados.

O ‘FMI’ é o eufemismo por de trás qual se acoitam os banksters. Aos “representantes permanentes”, brasileiro e austríaco, o suposto governo deverá prestar contas permanentemente.

E essa humilhante postura não lhes causa engulhos, embora lhes provoquem alucinações. Na ONU o primeiro-ministro fez saber que “Encaramos a crise como uma oportunidade para a adaptação do nosso modelo económico e para o fortalecimento da economia portuguesa”. E os banksters aplaudiram!

«Fortalecimento da economia portuguesa!...»

TRASTES!


Não localizo a data desta manifestação, mas que continuamos a lutar por "uma nova política e um governo democrático" que sirva o povo e não os banksters, não nos restam quaisquer dúvidas.


E as "palavras de ordem" de 1987 são intemporais.


domingo, 25 de setembro de 2011

Angola, a nova Líbia?

Ultimato ou declaração de guerra?

Eduardo dos Santos TEM de sairTEM!

Esta canalha saudosa do “Angola é nossa”, ainda não interiorizou que Angola é um país soberano e não a colónia que desejariam.

O “Editorial”, o rosto do jornal e quatro páginas copiosamente ilustradas, confirmam o jornalPúblicocomo o porta-voz do imperialismo mais agressivo e sanguinolento. Cumpriu o seu dever de lacaio na agressão à Líbia e continua o serviçal canalha dos novos colonialistas.

A Líbia está abocanhada. “Angola é hoje membro da OPEC e disputa com a Nigéria o lugar de maior produtor de petróleo de África”.

Anunciando a possível violência que estão preparando, de modo enviesado e vil, conduzem a opinião pública para a opinião que publicam.

Em Angola trabalham 100 mil portugueses (cem mil) e o “Público”, essa espécie de jornal, essa coisa venenosa, vem escarrando estes ultimatos para depois assistirmos à segunda leva de “retornados” com os quais teremos que repartir a fome. Angola é o maior importador dos produtos portugueses. O “Público”, sem quaisquer escrúpulos, se é que alguma vez os teve, está a contribuir para nossa, ainda maior, miséria.

A argumentação é precisamente a usada antes da invasão da Líbia, comparando Eduardo dos Santos a Mubarak, Bem Ali e Khadafi.


O 11 de Novembro, aniversário da independência de Angola, aproxima-se. Devem estar a preparar para esse dia um ensaio geral. TODA A ATENÇÃO É POUCA NA DENÚNCIA DESTES CRÁPULAS