quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Este não é um operário da Autoeuropa de Palmela.

Não! Não é um operário da Autoeuropa de Palmela. Os operários da Autoeuropa não estão cegos, surdos ou mudos, são homens e mulheres esclarecidos que se assumem como classe, por muito que custe ao Bloco dito de esquerda e ao ugetista-bloquista Choramingão.

E não nos venham com essa conversa de benefícios dos trabalhadores, os trabalhadores por conta de outrem nunca foram beneficiados, eles foram sempre um instrumento de benefício para o patronato nomeadamente para as multinacionais depredadoras.

A classe-operária portuguesa mantém-se de cabeça erguida e tem nos seus verdadeiros órgãos representativos a expressão dos seus anseios.

A nossa consideração e respeito.

O Bloco é a amálgama da pequena e média burguesia com discurso interclassista surfando na crista do esquerdismo para nos momentos cruciais mostrar que o seu lugar é no areal refastelando-se ao sol do patronato.

Catarina Martins considerou que o conflito laboral resultará de "dores de crescimento."

“dores de crescimento”… é o máximo!

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Os arrivistas


Os arrivistas

Os seres humanos mais insípidos, tornaram possíveis os maiores crimes da história humana. São os arrivistas. Os burocratas. Os cínicos. Realizam as pequenas tarefas que permitem que vastos e complicados sistemas de exploração e morte se convertam em realidade. Recolhem e leem os dados pessoais sobre dezenas de milhões de pessoas para o Estado de segurança e vigilância. Cobram as contas da ExxonMobil, BP e Goldman Sachs. Constroem ou pilotam drones aéreos. Trabalham em publicidade e nas relações públicas corporativas. Emitem formulários. Processam papéis. Negam os cupões de alimentação a alguns e prestações de desemprego ou cobertura médica a outros. Impõem as leis e os regulamentos. E não fazem perguntas. Bom. Mau. Essas palavras não significam nada para eles. Estão acima da moralidade. Existem para que funcionem os sistemas corporativos. Se as companhias de seguros abandonam dezenas de milhões de enfermos para que sofram e morram, que importa. Se os bancos e os oficiais de justiça expulsam famílias de suas casas, que importa. Se as empresas financeiras roubam as poupanças dos cidadãos, que importa. Se o governo fecha escolas e bibliotecas, que importa. Se militares assassinam crianças no Paquistão e Afeganistão, que importa. Se alguns especuladores de produtos básicos aumentam o preço do arroz, do milho e do trigo até serem inacessíveis a centenas de milhões de pobres em todo o planeta, que importa. Servem o sistema. O deus do lucro e da exploração. A força mais perigosa no mundo industrializado não provem dos que albergam credos radicais, seja radicalismo islâmica ou fundamentalismo cristão, mas de legiões de burocratas anónimos que amarinham pelas máquinas corporativas e governamentais. Servem qualquer sistema que satisfaça a sua patética quota de necessidades.
Esses administradores de sistemas, não crêem em nada. Não conhecem a lealdade. Não têm raízes. Os seus pensamentos não vão além dos seus ínfimos e insignificantes papéis. São cegos e surdos. São terrivelmente analfabetos, sem respeito pelas grandes ideias e modelos de civilização e história humanas. E produzimo-los nas universidades. Advogados, tecnocratas, especialistas empresariais. Gerentes de finanças. Especialistas em tecnologia de informação. Consultores. Engenheiros da indústria petrolífera. “Psicólogos positivos”. Especialistas em comunicações. Cadetes. Vendedores. Programadores. Homens e mulheres que não sabem de história, que não sabem de ideias. Vivem e pensam no vazio intelectual, um mundo de minudências embrutecedoras. São “os homens ocos” de T. S. Eliot, “os homens sem conteúdo”, “figuras sem forma, sombras sem cor”, escreveu o poeta.
“Força paralisada e sem movimento”.

sábado, 26 de agosto de 2017

ACABOU!


O MPLA continua a governar a nação que resgatou ao poder colonial, e também pelas armas, e com a ajuda do povo cubano escorraçar o apartheid sul-africano e derrotar a UNITA/USA impedindo que o vasto território fosse esquartejado, consolidando assim uma pátria com estabilidade invejável em todo o continente africano.

Angola é um jovem país em construção que nestes quarenta anos de agressões contínuas evoluiu mais do que nos cinco séculos de pilhagem e submissão.

É evidente que a mentalidade ‘retornada’ tal como em França os pieds-noirs leva gerações para digerir a perda de privilégios.

Vão ao psicanalista saudosistas do “Angola é nossa”, acabou o banquete, mas mais do que isso, o sentimento de que eram superiores aos autóctones, não passando de pés-descalços analfabetos, raciocinando com o bestunto incrustado na pele com a qual se criam superiores.
Metam na caixa dos pirolitos:
 ACABOU!

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

DECO ou ASAE?


O GURU E A PSICOFODA

Não sei a quem me queixar.

Há algum tempo assinei o jornal Público online, não é que fosse a menina dos meus olhos, já era um tanto estrábica ou como dizem os franceses ‘avoir un oeil qui dit merde a l’autre’, tinha então alguns colaboradores sérios, conhecedores e competentes e eu joeirava o conteúdo, colhia os grãos que me interessavam e nada tinha a reclamar quanto ao negócio que havia feito.

Acontece que a partir da mudança de direção os colaboradores que tinham motivado a minha assinatura foram afastados, restando a ‘exceção’ não vá o jornal ser confundido com A Rua, lembram-se?

O matutino já não é o que motivou o meu contrato com a empresa, sinto-me defraudado, o produto que recebo chega-me inquinado e pegajoso, deturpa a realidade e mente despudoradamente.

Apanhado nesta armadilha o que é que posso fazer?

Não sei se recorra à DECO, à ASAE ou se isto é mesmo um caso de polícia.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

A SIC do Balsecão

Esta é a imagem dos dois candidatos ao Município alfacinha
Esta foi a imagem que a SIC nos apresentou no noticiário da uma hora

Quem tem medo da Ana Margarida de Carvalho?

Hoje no ‘jornal da uma’ a rascaSIC noticiou a candidatura da CDU à Câmara Municipal de Lisboa, e todos viram o João Ferreira e Jerónimo de Sousa, ‘lá teria que ser’. Mas a Ana Margarida de Carvalho, ela também candidata à Assembleia Municipal, foi totalmente ignorada pelas câmaras da TV.

Será que o Balsecão que despediu a Ana Margarida de Carvalho da Visão ainda a teme ou à direita cavernosa a imagem da grande escritora é incómoda?

Fica aqui este apontamento principalmente para quem ainda acredita que uma imagem vale por mil palavras e não suspeita que há imagem que valem por milhares de palavrões.