sábado, 31 de agosto de 2013

”os tiranos fazem planos para mil anos”

A estátua-símbolo da liberdade ianque


”os tiranos fazem planos para mil anos

Obama, com a frieza própria aos serial killers, imperador de uma super-potência de 320 milhões de habitantes e um poder bélico capaz de arrasar o mundo, vai cometer mais um crimemuito engendrado. Fazendo tábua rasa de todas leis internacionais, com a arrogância própria dos tiranos, quer mais uma vez demonstrar perante o mundo que o império reconhece a lei da força. A Síria, pequeno país, desdedois anos e meio massacrado por mercenários ao serviço do Império, com menos de 20 milhões de habitantes, vai ser bombardeada por não se querer submeter aos ditames dos senhores do mundo. A “comunidade internacional”, diga-se, a escumalha cobarde à frente dos Estados, aplaudem – caso do socialista Hollande – ou fingem ignorar o crime.

Estes criminosos de guerra não imaginaram que seis anos após terem iniciado a carnificina seriam julgados e condenados todos, alguns deles à forca.

O julgamento de Nuremberg



sexta-feira, 30 de agosto de 2013

CARNEIRISMO DE REFERÊNCIA


Enquanto em Londres a Câmara dos Comuns, um aglomerado do que há de mais neoliberal, condenava por maioria a intervenção na Síria, um dos nossos jornais tidos como de referência, e referência é para o que há de mais reaccionário, no seu Editorial fazia soar as trombetas de guerra. E para nos dar uma faceta humana do gangster de serviço na Casa Branca, o mesmo jornal preenche a primeira página com o imperador de mãos dadas com a primeira-dama.
 
Os nossos mídia continuam servis, cobardes e rasteiros à imagem da classe política do “arco da corrupção”.

Parlamento britânico rejeita intervenção militar na Síria


Da Agência Lusa  
«Londres - O Parlamento britânico rejeitou hoje (29) a moção de o Reino Unido participar de uma ação militar na Síria, onde a Organização das Nações Unidas (ONU) investiga denúncias de um ataque com armas químicas.
A moção do governo britânico defendia uma intervenção militar "legal e legitimada” na Síria, mas foi rejeitada por 285 deputados, apenas 13 a mais do que os 272 que a apoiaram. O resultado da votação na Câmara dos Comuns obrigou o primeiro-ministro, David Cameron, a reconhecer que "o Parlamento e os britânicos não querem uma intervenção militar", disse. "Compreendi e atuarei em consequência [da decisão do Parlamento]".
O governo britânico disse anteriormente que uma intervenção na Síria não significa uma tomada de posição no conflito interno e nem em uma tentativa de derrubar o regime de Bashar Al Assad.»

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O Imperador


E, rastejantes, sem o menor resquício de dignidade, os mídia ao serviço da CIA, publicitam que o “mundoespera a decisão de Obama. O mundo não tem uma palavra a dizer, os governos cobardes e submissos ao imperador ianque esperam de joelhos a decisão de Obama. Como se o mundo não fosse dos povos que nada têm a ver com os crápulas que se apoderaram do poder.
O povo sírio vive em sobressalto, a sua dor deverá ser a nossa, dor que de outro modo estamos sofrendo com os produtos tóxicos da troika nacional PS/PSD/CDS e da internacional FMI/BCE/CE.
 
Ver resistir.info (aqui)

terça-feira, 27 de agosto de 2013

A barbárie imperial



Temos estado sujeitos ao bombardeamento intensivo lançado pelos jornais, rádios e televisões dando cobertura a mais um genocídio. A destruição da Síria e do seu povo.

E o socialista Seguro (PS) salta às cavalitas do seu homólogo Hollande para instigar o PSD a participar na carnificina que se anuncia, como se fosse necessário alertar Rui Machete para colaborar no crime.

O núcleo duro do imperialismo, EUA-Inglaterra-França com o apoio discreto da Alemanha (tem eleições em Setembro) continua a massacrar populações indefesas com a hipócrita desculpa de que as deseja salvar.

Denunciar por todos os meios ao nosso alcance, o terror imperial, é um dever.

SOCIALISMO OU BARBÁRIE!

domingo, 25 de agosto de 2013

O “liberal irredutível”



Iremos todos, com uma significativa diferença: os que nos deixam saudades e os que nem deviam ter nascido. A direita cavernosa chora o homem prepotente, frio, insensível ao sofrimento de quem trabalha e que espalhou a fome e o desespero em milhões de lares, a mesma direita incapaz de se comover com a morte de pessoas honestas que esgotadas acabam por se suicidar, gastando as lágrimas com gente da sua igualha, como esteliberal irredutívelque apoiou Passos Coelho até se finar. Christine Lagarde, a hiena do FMI expressou as suas “profundas condolências”. Era de esperar tão profundo sentimento.

Resta-nos colocar esta questão: quem será o criminoso que a Goldman Sachs irá colocar no seu lugar para continuarem o saque?

Mas... irão todos, todos e levarão consigo o ódio que têm a quem trabalha. Todos!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Homenagem a Bradley Manning




Manning foi condenado por denunciar crimes contra a humanidade enquanto que os criminosos são protegidos por aqueles que o condenaram. É a democranazia estadunidense.
Extracto do depoimento lido na conferência de imprensa depois de Manning ter sido condenado a 35 anos de prisão.
«As decisões que tomei em 2010 deveram-se à preocupação com o meu país e o mundo em que vivemos. Desde os trágicos eventos do 11 de Setembro, o nosso país tem estado em guerra. Temos estado em guerra com um inimigo que opta por não nos enfrentar num campo de batalha tradicional, e devido a este facto tivemos de alterar os nossos métodos de combate aos riscos impostos sobre nós e o nosso modo de vida.
Inicialmente concordei com estes métodos e escolhi voluntariar-me para ajudar a defender o meu país. quando cheguei ao Iraque e li os relatórios militares secretos diariamente é que comecei a questionar a moralidade do que estávamos a fazer. Foi nessa altura que compreendi que com os esforços de enfrentar o risco imposto pelo inimigo, nós havíamos esquecido a nossa humanidade. Nós elegemos conscientemente desvalorizar a vida humana tanto no Iraque como no Afeganistão. Quando enfrentámos aqueles que entendíamos ser o inimigo, por vezes matámos civis inocentes. Sempre que matávamos civis inocentes, em vez de aceitarmos responsabilidade pela nossa conduta, elegemos esconder-nos por detrás do véu da segurança nacional e informação classificada de forma a evitar qualquer responsabilidade pública.
No nosso zelo para matar o inimigo, debatemos internamente a definição de tortura. Detivemos indivíduos em Guantanamo durante anos sem o processo legal devido. Nós inexplicavelmente virámos as costas a tortura e execuções pelo governo Iraquiano. E engolimos incontáveis outros actos em nome da nossa guerra ao terror.
O grito patriótico é frequente quando actos moralmente questionáveis são defendidos pelos que estão no poder. Quando estes gritos patrióticos afogam as nossas intenções lógicas, é geralmente o soldado Estadunidense que é ordenado a cumprir uma missão mal concebida.
A nossa nação tem tido semelhantes momentos negros para as virtudes da democracia – o Trilho de Lágrimas [Trail of Tears; a migração forçada dos Ameríndios], a decisão Dred Scott [a decisão do Tribunal Supremo que negou cidadania ao escravo Dred Scott, em 1857], o McCarthismo, os campos de internamento dos Estadunidenses de origem Japonesa – para referir apenas alguns. Estou confiante de que muitas das nossas acções desde o 11 de Setembro sejam vistas um dia sobre a mesma perspectiva.
Como o falecido [historiador] Howard Zinn uma vez disse: “nãobandeira suficientemente grande para cobrir a vergonha do assassinato de pessoas inocentes.”
Eu compreendo que as minhas acções violaram a lei, e lamento se as minhas acções feriram alguém ou feriram os EUA. Nunca foi minha intenção ferir ninguém. Apenas queria ajudar pessoas. Quando decidi revelar informação classificada, fi-lo por amor ao meu país e um sentido de dever perante outros.
Se negarem o meu pedido de perdão, servirei a minha pena sabendo que por vezes temos de pagar um preço elevado para viver numa sociedade livre. Pagarei esse preço comprazer se isso significa que podemos ter um país verdadeiramente concebido em liberdade e dedicado à proposição que todas as mulheres e homens são criados igualmente