«Hostilizar
os índios que são “indigentes”, os negros que só fazem filhos, os homossexuais
e os milhões de pobres que não passam de peças subalternas do tecido social.»
segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
sábado, 29 de dezembro de 2018
UM ESCARRO NO ECRÃ
(aqui)
A
RTP confunde Natal com Carnaval, mas não pode confundir Pessoa com Animal. A
redação da RTP esqueceu que a associada da Globo é a SIC/Balsemão. A redação da
RTP escolheu o tipo mais boçal, o escaravelho mais asqueroso que alguma vez pudesse
ter chegado à presidência de qualquer latrina.
A
redação da RTP confunde-se com a personalidade que elegeu.
Isto
é tão absurdo e maquiavélico, tão distante dos valores porque nos regemos, que
fico aguardando por um desmentido de alguém sensato, que venha por cobro a este
atentado aos bens que guardamos do 25Abril.
TAMBÉM
NA RTP »» FASCISMO NUNCA MAIS
Aculturar para dominar
Estados Unidos: quando as
armas não são suficientes
A fim de superar a resistência dos
povos, as armas nunca foram suficientes. À guerra, as ocupações e colonizações
acompanha e muitas vezes antecede, a imposição da cultura do invasor.
Entre os anos 58 e 52 a.C. as
legiões romanas, sob o comando de Júlio César, invadiram a Gália. Oitocentas
cidades conquistadas, um milhão de prisioneiros vendidos como escravos e cerca
de três milhões de mortos foi o saldo, segundo Plutarco, da conquista.
Para estender a campanha para além
do Reno, César precisava do apoio do Senado. Para conseguir isso criou uma
ameaça, a ameaça alemã. Tibério, sucessor de Augusto, preferiu não usar a
guerra para subjugar os alemães belicosos, mas tentou isso através da cultura.
Nas margens do Reno, o imperador construiu uma cidade romana com banhos, teatros,
templos e avenidas, oferecendo-lhes as «vantagens» da civilização romana.
Construir uma ameaça, demonizar o
inimigo, use o medo, foram recursos frequentemente utilizados pelos invasores
para obter o apoio de seu povo e mobilizá-los ou desmobilizá-los, de acordo com
seus interesses.
Depois da 2ª Guerra Mundial, o Medo
Vermelho foi gerido de forma eficaz pelo império norte-americano, se o povo
estadunidense estava inquieto, tocava-se a rebate: Vêm os russos!
Destruir a identidade dos povos,
impor a cultura do conquistador com sangue e fogo, apagar a memória histórica,
é essencial para perpetuar o saque e a dominação, um povo sem memória é
facilmente acorrentado e explorado.
A Cidade do México foi construída
sobre as ruínas de Tenochtitlan, os conquistadores espanhóis não deixaram pedra
alguma. Nas Américas «descobertas», destruíram os quipos inca, os códices
maias, os observatórios astrológicos, os calendários, os templos, as imagens e
símbolos religiosos, os monumentos, cidades e vilas e impuseram sua língua e
religião.
Durante a guerra no Iraque, as
tropas norte-americanas saquearam centenas de monumentos históricos, roubaram
peças de museu de valor incalculável, livros insubstituíveis; roubaram o Museu
Nacional do Iraque, em 48 horas o prédio foi destruído e saqueado e, pelo
menos, 50 mil peças foram roubadas.
A Biblioteca Nacional do Iraque, em
Bagdá, foi atacada e incendiada, a Universidade de Bagdá incendiada duas vezes
no mesmo dia. «Ao destruir a herança do Iraque, seu povo, sua arquitetura,
milênios de cultura da humanidade foram varridos». (1)
Durante o período de reconstrução,
no país destruído pela guerra, uma das primeiras propostas feitas pelos
«libertadores» foi construir um mundo da Disney.
Mir Ahmad Joyenda, deputado do
Parlamento afegão, afirma que, no caso daquela nação, soldados estrangeiros, à
noite, minavam as muralhas e entravam no Museu Nacional para roubar. O
Afeganistão foi vítima de roubo e da destruição intencional de seus tesouros
arqueológicos.
A globalização da cultura é uma
realidade, mas devemos acrescentar um sobrenome, a globalização da cultura
estadunidense. Foto: Reuters
Nos povos pesam séculos de engano,
engano que, com a chegada dos meios de comunicação em massa e das novas
tecnologias da informação e da comunicação, tomaram dimensões muito difíceis de
medir em toda a sua magnitude.
Segundo Luis Brito García, através
da cultura a vontade é imposta ao inimigo e as ideias do mundo, valores e
atitudes são incutidos. «Em longo prazo, o aparelho político não pode defender
vitoriosamente na guerra, nem impor na paz, o que a cultura nega». (2)
O poder global capitalista agora tem
poderosas armas culturais. «Com operações de penetração, de pesquisa
motivacional, de propaganda e de educação, os aparelhos políticos e econômicos
assumiram a tarefa de operar no corpo vivente da cultura. A operação tem uma
variedade de símbolos como instrumentos cirúrgicos; como campo o planeta, como
presa a consciência humana. Seus canhões são os meios de comunicação em massa,
seus projéteis são as ideologias».
Os grandes capitalistas sabem que o
controle ideológico é fundamental para que os povos não se revoltem contra a
exploração das multinacionais, e investem e dominam os meios de comunicação em
massa, uma rede multifatorial que age para influenciar e manipular a opinião
pública.
Como nos livramos da americanização
de nossos hábitos, gostos, costumes e pensamentos? Como podemos privar as
pessoas de seus gostos e práticas ao longo da vida? Os jogos, o entretenimento,
os shows fazem parte do nosso jeito de ser, de viver. Como abandonar a maneira
como nos vestimos, a série de televisão que gostamos, a música que ouvimos, o
esporte que vemos; a tudo aquilo que nos causa prazer, quando estamos sentados
na poltrona da sala de estar da nossa casa, diante da televisão, esperamos
«distrair-nos» por algum tempo, descansar, «desligar»?
A influência romana atingiu apenas
uma parte do planeta, os sucessivos impérios tiveram suas áreas limitadas a
espaços mais ou menos extensos. Do império de Carlos V diziam que o sol nunca
se pôs. A influência cultural da Espanha, Grã-Bretanha e Portugal foi enorme,
espalharam sua língua, hábitos e costumes em grande parte do mundo, mas os
Estados Unidos conseguiram levar sua influência ao mundo inteiro, da política à
moda.
Os habitantes deste mundo, mesmo no
recanto mais remoto da terra, usam jeans azuis, comem hambúrgueres, bebem
Coca-Cola, mastigam goma de mascar, usam bonés e camisetas com imagens ou
sinais estadunidenses, são seguidores dos grupos e cantores norte-americanos, são
fãs de séries de televisão e do cinema de Hollywood, acompanham as notícias e
fofocas das estrelas de cinema, divertem-se com imagens mórbidas que descobrem
os paparazzi, o amor, o sexo, a moda, os sonhos são cada vez mais made in USA.
A globalização da cultura é uma
realidade, mas devemos acrescentar um sobrenome, a globalização da cultura
estadunidense.
O poder do império hoje tem uma
vasta experiência, seu domínio da indústria cultural, da mídia e informação,
dá-lhes uma grande vantagem, mas esse poder é contrabalançado pelo projeto
socialista cubano, um projeto cultural validado por 60 anos existência, que
também possui, por sua própria autenticidade, a virtude de se nutrir das
contraculturas que gera. Sua exemplaridade fomenta o surgimento de projetos semelhantes,
autônomos, em outras partes do mundo.
O poder de uma cultura, disse
Antonio Gramsci, é medido pelo seu nível de assimilação crítica e de ser
superado por novas realidades. Livre de todo determinismo histórico, Cuba é uma
‘anomalia’ que não pode ser aceita pela ordem capitalista mundial.
Antagonista da religião do mercado
imposta ao mundo como a última estação do seu caminho, em um mundo que pretende
negar a história, conta com sua cultura como a primeira, segunda e última linha
de defesa.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
1º de janeiro de 1959 e 2019
1º de janeiro 1959
1º de janeiro 2019, início de um
novo ano, com os olhos postos em 1959
Dos 160 chefes de estado
convidados por Bolsonaro, só 12 aceitaram o convite.
A maioria dos países convidados nem
sequer enviou um representante limitando-se a “felicitar” Bolsonaro através de nota
oficial.
CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO:
1. Benjamin Netanyahu, Primeiro-ministro
do Estado de Israel
2. Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal
3. Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria
4. Sebastían Piñera, presidente do Chile
5. Iván Duque, presidente da Colômbia
6. Mario Abdo, presidente do Paraguai
7. Martín Vizcarra, presidente do Peru
8. Tabaré Vázquez, Presidente do Uruguai
9. Evo Morales, presidente da Bolívia
10. Juan Orlando Hernández
11. Saadedine Othmani, primeiro-ministro do Marrocos,
12. Jorge Carlos Fonseca, presidente de Cabo Verde
2. Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal
3. Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria
4. Sebastían Piñera, presidente do Chile
5. Iván Duque, presidente da Colômbia
6. Mario Abdo, presidente do Paraguai
7. Martín Vizcarra, presidente do Peru
8. Tabaré Vázquez, Presidente do Uruguai
9. Evo Morales, presidente da Bolívia
10. Juan Orlando Hernández
11. Saadedine Othmani, primeiro-ministro do Marrocos,
12. Jorge Carlos Fonseca, presidente de Cabo Verde
OUTRAS AUTORIDADES
1
1. Milke Pompeo, Secretário de Estado
dos Estados Unidos
2. Jorge Faurie, Chanceler da Argentina
3. Chanceler de Angola
4. Chanceler da Guiné
5. Chanceler de San Tomé e Príncipe
6. Ministro da Agricultura da Itália
7. Enviado da Espanha
8. Enviado da Rússia
9. Enviado da Coréia do Sul
10. Enviado do Reino Unido
2. Jorge Faurie, Chanceler da Argentina
3. Chanceler de Angola
4. Chanceler da Guiné
5. Chanceler de San Tomé e Príncipe
6. Ministro da Agricultura da Itália
7. Enviado da Espanha
8. Enviado da Rússia
9. Enviado da Coréia do Sul
10. Enviado do Reino Unido
Compete ao Povo Brasileiro dar corpo
à inevitável revolta.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
A cor e o flop dos encoletados
Politólogos,
cientistas e muitos outros artistas reunidos, debruçaram-se sobre o flop dos encoletados. (flop esconde o fiasco, e os media
sabem da cepa). O porquê de tamanho flop,
está sendo analisado em profundidade, não há memória de tão rotundo flop em qualquer rotunda ou autoestrada.
Et pour cause, na faculdade, quer em Ciências
Humanas ou nas Belas-Artes, já se tropeça nos mestrados e doutoramentos em
preparação, cineastas escrevem guiões e “O flop
amarelo” já está em rodagem.
Entretanto
abrem-se pistas para uma discussão ampla, e as interrogações surgem: o que fazer a um país paralisado por um flop?
Com os nossos flops temos resistido a
incêndios, vendavais, combate à corrupção; estamos habituados.
Mas
os politólogos não resistiram a dar umas dicas, e chamam a atenção para algumas
teses de doutoramento “o flop, a
democracia e a democracia do flop” e Assunção Esteves esclarece que "os inconseguimentos a que está sujeita uma
espécie de nível social frustracional derivado da crise" ou seja, do flop. Os cientistas,
enfatizaram que a cor e o objeto, simbolizam acidente, fiasco ou fracasso.
No
entanto devemos estar atentos, os movimentos deste tipo trazem sempre água no
bico.
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