Ainda a indignação não desceu à Rua e já os dois magarefes, abençoados pelo cardeal, andam de calças na mão.
A indignação avoluma-se na Itália, cresce na Espanha e o descontentamento generaliza-se neste paraíso algemado pelo capitalismo rançoso.
Os dois comparsas cometem o furto e correm a gritar “agarra que é ladrão”: aqui d’el rei que nos querem “incendiar as ruas e ajudar a queimar Portugal” clama um, enquanto o outro adverte para as más condições em que vivemos e que será ainda pior se nos manifestarmos.
Mas será que o governo necessita de ajuda para “queimar Portugal”? não terão estes biltres queimado já o suficiente?
Todos os distúrbios, nas manifestações que os sindicatos desejam pacíficas, são provocados por polícias à paisana e arruaceiros de extrema-direita ao serviço dos governos contestados. Amedrontar as populações colocando-as contra os manifestantes e os sindicatos, tem sido uma constante, pelo menos desde o Maio68.
Somos nós que devemos estar atentos e fazer abortar qualquer tentativa de tornar as manifestações em batalhas campais. O espectáculo ‘revolucionário’ enfraquece a mobilização para futuras lutas.
3 comentários:
Não o permitiremos.
Vamos correr com eles como deve ser.
Um abraço,
mário
Muito bem observado!
Um abraço.
O dos estrangeiros, foi à Líbia e veio com o rabo incendiado!
Como é possível esta diplomaCIA?!
Um abraço
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