Neste mês de Novembro sentiu-se:
vive-se um país em ebulição. Todos os fragmentos da sociedade que até então muitos supunham passiva, rompeu o casulo da inércia, saiu à rua, levantou o
punho deixando-nos a fogosa mensagem de esperança. O mundo
despenhou-se sobre muitos lares, abafando por algum tempo a capacidade de entendimento para o porquê de tamanha catástrofe e,
submersos de angústia e desespero, procuram como se
libertarem. Da pequena aldeia onde, cada vez mais, nada acontece
estranguladas que estão, ao aglomerado urbano onde a fome se esconde por entre a multidão, a raiva contida encontra a razão e cavalga
nas asas da consciência.
As forças de segurança e os militares
manifestam-se aos milhares e, cantando
“Grândola, Vila Morena”, são aplaudidos,
enquanto que os governantes só se deslocam
à sorrelfa escoltados sob fortes medidas de segurança.
As greves e os protestos pululam por todo o país em convulsões dispersas,
culminando, neste Novembro onde aflora a esperança, na Greve Geral, explosão do sentir laboral, expressão do potencial colectivo.
Ainda em Novembro terá início o “XIX Congresso do PCP”, sob o lema «Democracia e Socialismo – Os valores de Abril no futuro de
Portugal».
Congresso de um Partido que, desde sempre, se assumiu
como vanguarda na luta pelos direitos de quem vende a sua força de trabalho.
Um Congresso que
representará o sentir de todos os que exigem um país onde se possa exercer a fraternidade, sem a qual a vida não tem sentido.
2 comentários:
Vai ser um Congresso muito importante!...
Continuemos a luta para que toda esta agitação que se tem vivido se transforme num verdadeiro caminho organizado para o futuro que sempre almejamos e pelo qual sempre lutamos.
Um beijo.
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