Protestos Parlamento: nem o sofá escapou (clicar)
É o título de um post algures na
blogosfera.
Os revolucionários do petardo, bombas de fumo e lançadores de “mínis” acabam de usar uma arma letal última geração, para a “tomada do Parlamento”: o tomate! (ver vídeo) Quase ao fechar do circo, em vez da
tradicional alcachofra, simbolicamente, os
“mini-revolucionários queimaram um sofá, levando ao
paroxismo os repórteres que já não sabiam o que dizer nem a quem mais entrevistar. O sofá foi filmado
de todos os ângulos,
fotografado e até houve quem aproveitasse
para saltar a fogueira. Épico!
Não são inócuos estes fogachos nem os
pirómanos que se apresentam exaltados aparecem por acaso. Estão ali os descendentes daqueles que em 1974
exigiam tudo e “já” e que hoje vamos encontrar nos governos como ministros, secretários de Estado ou colocados em altos cargos, como nababos, pagos
principescamente.
Sempre que a direita PS/PSD/CDS,
não consegue controlar o descontentamento por si criado, os
esquerdistas de ontem surgem com outras roupagens mas com a mesma táctica e propósitos.
No dia 12 chega a Frau Merdel,
numa visita provocatória, tal como acontecia com a esquadra norte-americana que nos “visitava” sempre que o povo se agitava.
A frau Merdel vem-nos dizer que o Orçamento em discussão deve ser aprovado, e que a angústia e a fome será o preço a pagar por sermos mandriões, gastadores e corruptos.
A propósito da provocação Merdel, e para desmotivar os mais tímidos, os mídia anunciam “a visita é considerada de alto risco” e que para suster a agitação todas as forças anti-motim
e de combate ao terrorismo estão a ser convocadas.
Nós sim, devemos estar atentos e isolar os que de rosto encoberto, agentes
provocadores, tentam desviar o sentido dos protestos
mediatizando as suas arruaça.
Titulo num jornal de "referência"
3 comentários:
Atenta análise. E nós, com o árduo trabalho de estarmos afinal, na luta que se quer consequente, entre os ativistas do sofá queimado e os ativistas do sofá da quadratura do ciclo. Poderemos contar com uns e outros? Eis o nosso desafio - filtrar, para que nenhum, duns, chegue a secretário de estado e nos envergonhe e que nenhum, doutros, acabe a desejar Paulo Portas! Que trabalho o nosso, o de convencer um a um que a alternativa está em nós!
Um abraço para enfrentar tempos difíceis
Há,cada vez mais,instrumentalização.
A atenção nunca é demais.
Abraço,
mário
Concordo plenamente com a anâlise exposta.Mas,quando se tem 20 anos,e sem perspectivas de futuro,ê dîficil,racicionar com clareza.A histôria nao se repete da mesma maneira.No perîodo apôs o 25 de Abril,os jovens nao tinham o futuro sombrio que hoje enfrentam.Muitos jovens que ali estavam,sô nao estao organizados por falta de conhecimento,mas penso,que ê uma exaltacao mais sentida,do que provocatôria,tambêm existe provocacao claro,mas diferente dos agora bem instalados.
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