Alegre mente

Mentir é também mascarar a verdade.

A imagem é elucidativa, as mãos definem-no.

A referência Alegre da “esquerda” PS, faz campanha pelo candidato da extrema-direita do PS. No partido dito socialista, que tem a Internacional como hino, não esquecer, nas farsas eleitorais fecham o punho, seguindo os ensinamentos do seu mestre Soares que fechou o socialismo na gaveta.

Ao iniciar a tarefa «Manuel Alegre citou o antigo líder dos comunistas portugueses, Álvaro Cunhal, quando em janeiro de 1986 se confrontou com uma segunda volta das eleições presidenciais entre Mário Soares e Freitas do Amaral. [in Lusa]». O senhor Alegre mente porque historicamente não há qualquer relação entre as eleições presidenciais de 1986 e as de 2014 para o Parlamento Europeu, tudo se modificou – menos Alegre e Soares sempre os mesmos trafulhas – de tal modo que Freitas do Amaral até já foi ministro do governo PS. Manuel Alegre mente, sendo intelectualmente desonesto, como já o havia sido em Argel com os dinheiros da rádio.

Verdade incontestável é ver a referência da “esquerda” Alegre do PS fazer campanha pelo candidato da extrema-direita do seu partido, que desde sempre se afirmou disponível para se aliar à direita. “Será mais fácil fazer aliança com uma direita”. “Para o candidato derrotado nas últimas eleições para a liderança do PS, Paulo Portas tem defendido “um diálogo profundo e permanente com o Partido Socialista” e, se isso acontecer, “o PS deve participar nesse esforço”. “Afirmou o deputado Francisco Assis em entrevista ao programa Terça à Noite” da Renascença.