Qualquer debutante na
arte da militância partidária
já compreendeu que
a extrema-esquerda política é um poldro de passo curto e vida breve,
acabando sempre no açougue.
Para quem tenha paciência e domine o Excel, pode concluir
facilmente que o esquerdelhismo tem sido
um passatempo,
nem sempre
ingénuo, para os intelectuais
burgueses, muito inteligentes,
doutorados em
política, estoriadores e outros doutores. Os jornais
do patronato reservam-lhe espaço
nobre, e as televisões
não lhe
largam as canelas. Aparecem sempre nas manifestações,
para as quais
não se empenharam na organização, mas
contribuem com a sua
augusta presença
que a televisão
não descora. Excluindo um ou outro ingénuo, as estrelas
do esquerdismo encontram-se ‘altamente’,
colocadas em postos
chave da governança ou
em cargos
remunerados principescamente.
É uma realidade, triste realidade, que nenhum pensador
desses que por
aí pululam, por
mais que
se esfole, consegue contestar.
O esquerdismo
é, e continua a ser em
todo o mundo,
um aliado da direita, nem sempre bem disfarçado.
Deixemo-nos de
punhos-de-renda ou luvas
de pelica. Vejam de onde
têm vindo e para onde
vão. O resto
é conversa para boi dormir.
- Com todo o respeito.
2 comentários:
Gente sem êtica,que nao merecem o mînimo respeito!
Um abraco
Com "todo o respeito", verdade mais verdadinha, com algumas, muito poucas exceçÕes.O meu sobrinho Guilherme que me parace muito puro.
Um beijo.
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