domingo, 22 de fevereiro de 2015

GRÉCIA, não me congratulo.



Sadicamente o ministro das Finanças alemão, Wolgang Schäuble, sintetizou a derrota grega com este comentário irónico:

«Os gregos certamente vão ter dificuldades em explicar aos seus eleitores este acordo».

Vivo e comungo da raiva do povo grego e sinto com ele a revolta que forçosamente lhe deixará sulcos indeléveis. Não acompanho os que se sente realizados por acertar num bilhete marcado. Penso no povo grego.

Não procuro determinar se foram ou não usados pelos seus representantes democraticamente eleitos, e a quem entregaram como escudo toda a sua dignidade. O mal de qualquer povo é também o meu, porque dele sou parte.

Foi mais uma lição que o fará refletir e procurar novos caminhos. A história sempre assim foi escrita.

Muitas lágrimas de desespero irão adubar a revolta helénica.

3 comentários:

Pata Negra disse...

Depois deste dias de Grécia, independemente se todos os desfechos, podemos afirmar com segurança: não será como antes!
Dos nossos ministros e ministras, destes dias de Grécia, por mais sinistros, pulhas e vergonhosos que sejam: não rezará a história.
Um abraço atento

Sérgio Ribeiro disse...

Tudo tão hipócrita!
Eticamente, tudo isto é deplorável.
2ª feira, 6ª feira e em Junho cá nos encontraremos.

Abraço

Olinda disse...

Pode levar algum tempo,mas chegarâ o dia das surpresas.Estes dias teem sido de muita raiva contida.

Abraco