segunda-feira, 23 de abril de 2018

23 de abril de 1936 – 25 de abril de 1974

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Respetivamente Campo da Morte Lenta e Revolução dos Cravos

Para melhor sentir o nosso ABRIL

O campo esteve em funcionamento de forma intermitente entre 1936 e 1954, o local onde foi instalado era considerado o mais insalubre da Ilha de Santiago
 

A Colónia Penal do Tarrafal, situada no lugar de Chão Bom do concelho do Tarrafal, na ilha de Santiago (Cabo Verde), foi criada pelo Governo português do Estado Novo ao abrigo do Decreto-Lei n.º 26 539, de 23 de Abril de 1936.
Em 18 de Outubro de 1936 partiram de Lisboa os primeiros 152 detidos, entre os quais se contavam participantes do 18 de Janeiro de 1934 na Marinha Grande  e alguns dos marinheiros que tinham participado na Revolta dos Marinheiros ocorrida a bordo de navios de guerra no Tejo em 8 de Setembro daquele ano de 1936.

O Campo de concentração do Tarrafal começou a funcionar a 29 de Outubro de 1936, com a chegada dos primeiros prisioneiros.

Em 1961 voltaria a ser reativado pela mão do Conselheiro de Estado Adriano Moreira


Através da Portaria n.º Portaria 18539, de 17 de junho de 1961, assinada pelo Ministro do Ultramar Adriano Moreira ao abrigo dos artigos 4.º e 5.º do Decreto n.º 43600, de 14 de abril de 1961, é instituído em Chão Bom (Ilha de Santiago, Cabo Verde), um campo de trabalho isto é, de acordo com as disposições do capítulo II do Decreto Lei n.º 39997, de 29 de dezembro de 1954, uma colónia penal.

Estranhamente, a portaria não refere onde se situa a localidade de Chão Bom.
O Campo de Trabalho de Chão Bom foi colocado a funcionar onde anteriormente tinha funcionado o Campo do Tarrafal e teve como finalidade receber prisioneiros oriundos das colónias portuguesas.

1 comentário:

Olinda disse...

Não esquecer que esse fascista foi escolhido pelo PS para ministro.Da juventude actual,quem terá conhecimento do campo de concentração do Tarrafal?O que era a frigideira?Que o médico do campo recusava-se a tratar os presos,dizendo que eles estavam ali para morrer?Fascismo nunca mais!Abraço