1º de Maio 2019

Comemorações em todo o país

A intentona montada pela RTP de Augusto Santos Silva

É com esta imagem impressionante que a TV ilustra o golpe de estado na Venezuela. O enorme apoio popular, os militares a invadir o Palácio presidencial e o povo a aplaudir.

 

O reacionário e o ridículo assemelham-se, e quando se conjugam por vezes são perigosos.

A notícia do “golpe de estado” na Venezuela, comentado pelo ministro dos negócios estrangeiros do governo português (não uso as maiúsculas) é de uma subserviência a Trump que enoja e coloca o partido socialista à trela do neo-nazismo trumpiano.

Percorri canais da TV internacionais, só a RTP continua a fazer crer o que o PS anseia, ver o títere Guaidó como presidente da Venezuela.

 A TV QUE TODOS NÓS PAGAMOS, NÃO PODE ESTAR AO SERVIÇO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, NEM DE QUALQUER OUTRO ESTADO.

O IMPÉRIO REFORÇA O CRIME

17 de abril de 2019, o secretario de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, anunciou que a administração de Donald Trump implementará por completo o Título III de la Lei Helms-Burton contra Cuba a partir de 2 de maio de 2019.

16 de abril de 2019 The Wall Streat Journal assinala que a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, e a comissária europeia do Comercio, Cecilia Malmström, enviaram uma carta ao secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, na qual expressaram "graves preocupações" pelas recentes decisões de Washington de reativar o título III da lei Helms-Burton.

A União Europeia refere que na prática, a entrada em vigor do Titulo III supõe que as empresas estrangeiras que operam em instalações ou com bens confiscados durante a revolução poderão ser denunciadas em tribunais dos EUA, o que resulta num risco para as companhias da União Europeia e Canadá, que são os países que mais interesses comerciais têm na ilha.

Em consequência a “Rede de Intelectuais, Artistas e Movimentos Sociais em Defesa da Humanidade (REDH), alerta para o reforço da solidariedade para com o povo cubano.

Ler (aqui)

Rir, terapia dominical

Um dia de trabalho de uma operária agrícola

Levanta-se cedo, deixa o almoço feito para os filhos

 

monta o burrico e vai para o trabalho

Chega ao campo, o equídeo ri, e lança-se ao repolho.

 

O trabalho do campo é penoso, esgotada arrastasse até ao almoço.

 

Pão com azeitonas comido à pressa, volta para junto dos camaradas para mais uma repolhada

Chama a comunicação social e faz o balanço dos repolhos colhidos

O patrão não está de acordo, diz que ela não está boa da bola, é despedida

 

Amuada deixa o trabalho e declara-se em greve

Apanha a primeira charrete que passa e volta para casa

 alinda-se e vai para o Largo do Caldas reler o manual de populismo