Formada por “dezenas, se não centenas”
Manuel Pinho
assume que era prática “corrente” e “histórica” no Grupo Espírito Santo.
Segundo o
antigo governante, “esta era uma prática corrente no grupo, que tinha uma
origem histórica, quando a família recuperou o controlo do banco, de que ao longo de anos beneficiaram dezenas, se não centenas, de pessoas, a
qual, de resto, era conhecida do meio financeiro”.
Segundo o “Jornal de Notícias”, uma
das suas contas de offshore foi criada para apagar 3,7 milhões em luvas
que terá recebido do BES. “Assumo que
usei de uma ‘habilidade’ para não revelar totalmente o meu património quando
entrei para o Governo, disse Manuel Pinho em documentos apreendidos pelo
Ministério Público, “mas a contrapartida teria sido continuar a gozar de
um lugar tremendamente bem pago e em que fazia pouco, usufruir de férias de
luxo e viajar em classe negócios”.
"Antes
de entrar no Governo, criei uma fundação, a Tartaruga no Panamá, porque era
forma ‘habilidosa’ de não ter de declarar as minhas poupanças."
Sem comentários:
Enviar um comentário