domingo, 5 de março de 2023

A quadrilha

Formada por “dezenas, se não centenas”


Manuel Pinho assume que era prática “corrente” e “histórica” no Grupo Espírito Santo.
Segundo o antigo governante, “esta era uma prática corrente no grupo, que tinha uma origem histórica, quando a família recuperou o controlo do banco, de que ao longo de anos beneficiaram dezenas, se não centenas, de pessoas, a qual, de resto, era conhecida do meio financeiro”.

Segundo o “Jornal de Notícias”, uma das suas contas de offshore foi criada para apagar 3,7 milhões em luvas que terá recebido do BES.  “Assumo que usei de uma ‘habilidade’ para não revelar totalmente o meu património quando entrei para o Governo, disse Manuel Pinho em documentos apreendidos pelo Ministério Público, “mas a contrapartida teria sido continuar a gozar de um lugar tremendamente bem pago e em que fazia pouco, usufruir de férias de luxo e viajar em classe negócios”.

"Antes de entrar no Governo, criei uma fundação, a Tartaruga no Panamá, porque era forma ‘habilidosa’ de não ter de declarar as minhas poupanças."

 


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