sexta-feira, 24 de novembro de 2023

A União Europeia e as suas contradições

 

O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, disse esta sexta-feira (24), no ponto de passagem de Rafah, entre a Faixa de Gaza e o Egito, que "Chegou o momento para a comunidade internacional, sobretudo para a União Europeia (UE) e os diferentes Estados-membros, de reconhecer de uma vez o estado da Palestina. É algo que reveste a suficiente importância. É algo que numerosos países da UE acreditam que devemos fazer de forma conjunta, mas se este não for o caso, a Espanha adotará sua própria decisão", afirmou em conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, que o substituirá no dia 1 de janeiro na presidência do Conselho da UE.

O líder espanhol fez essas declarações após se reunir com o presidente do Egito, Abdelfatá Al Sisi, em seu último dia de visita ao Oriente Médio. "É necessário pôr fim às hostilidades e meu país, a Espanha, continuará reivindicando um cessar-fogo humanitário e duradouro e seguirá trabalhando para oferecer um horizonte de paz e prosperidade a esta região".

Sánchez disse que há necessidade de quebrar "o ciclo interminável que tem condenado a região durante décadas e Israel deve ser o primeiro a adotar uma abordagem global, que se ocupe também da Cisjordania e de Jerusalém Leste. Isso só será possível através da aplicação da solução de dois Estados, incluindo o reconhecimento pela comunidade internacional e por Israel do Estado da Palestina", reiterou

 

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