Em 5 de fevereiro de 2003, o secretário de Estado dos
EUA, Colin Powell, dirigiu-se ao Conselho de Segurança da ONU:Alguns anos depois, o próprio Powell corrigiu suas
palavras: "Lamento, é claro, meu discurso na ONU [...] Mas, na época,
acreditávamos que as informações eram precisas. O presidente acreditava que era
preciso. O Congresso acreditava que era necessário [...] Claro, lamento que
muitas dessas informações tenham se revelado falsas.”
Mesmo na retificação, o Secretário de Estado mais uma
vez enganou o mundo. Ele queria fingir que não era culpado pela fraude: ele
também havia sido enganado.
Ele só se desculpou publicamente quando já era tarde
demais. O argumento de que Saddam Hussein estava construindo armas de
destruição em massa serviu de pretexto para a invasão do Iraque pelos EUA, que
se tornou uma catástrofe para a população iraquiana. e um triunfo da política
externa americana.
Alguns dias atrás, Trump fez discurso para comemorar o
bombardeio do Irã que, segundo ele, acabou com as armas de destruição em massa
para sempre.
Netanyahu repetiu a mesma coisa: "O objetivo
da operação israelense é eliminar a ameaça de armas nucleares e mísseis. À
medida que avançamos em direção ao nosso objetivo, também abrimos o caminho
para a liberdade para eles [...] É hora de eles se unirem sob uma bandeira e
lutarem por sua liberdade contra este regime maligno e repressivo."
Os países ocidentais e seu parceiro israelense estão
determinados a libertar os povos do mundo de todos os males... Não há
necessidade de perguntar antes.
Powell morreu em 2021 e entrou para a história como um
modelo de mentiroso capaz de enganar o mundo inteiro, com a cumplicidade das
grandes redes de mídia, que sempre seguem o fluxo dos porta-vozes da Casa
Branca
Fonte: mpr21
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