Eu bem avisei Diógenes para que não perdesse o seu precioso tempo à procura de um governante que zelasse pelo povo. Eu disse-lhe que a honestidade não está neste pantanal de corrupção.
Por aqui só encontrará hipnotizadores de pacotilha
Diógenes, repara na expressão alucinada do corsário que ao serviço dos banqueiros comanda este navio com rota bem definida a caminho dos nossos haveres, deixando-nos exangues. Gente honesta, bom Diógenes!?
Presta atenção à revolta, repara nos rostos de gente digna e honesta marcados pela fome ou na angústia dos desempregados; e são tantos, tantos que podes dispensar a lanterna.
Diógenes, repito, a honestidade não mora aqui. Encontrarás visionários do já visto, profetas do já passado. Gente que se compra e se deixa vender. Na carroça do poder o vocábulo ‘honestidade’ foi banido.
Não percas a esperança, bom Diógenes, lutaremos para que um dia a tua tarefa seja fácil e aprazível.
3 comentários:
Aristóteles já dizia:
"O poder não é para sábios e honrados mas para ignorantes e velhacos".
Só o colectivo nos libertará.
Um abraço,
mário
Nem com mil candeias o Diógenes encontrava um governante honesto...
Um abraço.
Gostei muito deste "post".
Um beijo.
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