![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmbAoAhAY7jQ47YMQPv3HpAHhcVrGmOQ0p-md55uteGYt17gR7M7Z9Fn90OXq72m_oovife89W897MQJl3AG5Fbx9n8CzjP8GmPk6jbppBucAs8yjtxVA9jqctlyalR8zf3a9ZMhZUgg/s400/capitalismo2.jpg)
Apunhalado, o SNS, refúgio do nosso sofrimento, esvai-se deixando-nos sem abrigo. Desesperados e sem recursos recorremos às mesinhas, procurando no obscurantismo o conforto que os novos inquisidores nos usurpam.
Para obtermos a confiança dos “mercados” temos que lhes mostrar até que ponto estamos dispostos a nos sacrificar, e deixar bem claro que a nossa imaginação não tem limites.
Os “mercados” são robôs desprovidos de coração embora em seu lugar funcionem sofisticadas máquinas de calcular com as quais “pensam”, pesam e medem o nosso esforço em emagrecer o Estado.
E para atingirmos este patriótico objectivos começaremos pela cardiologia pediátrica e um endereço que servirá aos adultos.
Coração
1. Se uma criança tem as alas do coração caídas, isto é, se se encontra triste sem razão aparente, a mãe, para lhas levantar, coze três pães pequenos (merendeiros) e tira de cada um um bocadinho que dá ao filho.
O restante de cada pão deita-o a cada um dos três primeiros cães que encontrar voltando-lhes imediatamente as costas por forma a que não veja os animais pegarem nos pães.
(Ladoeiro 1966)
2. Invoca-se Santo Inácio, para os males cardíacos.
In “Artes de Cura e Espanta-males”
(Espólio de medicina popular recolhido por Michel Giacometti)
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2 comentários:
Já o roubei e enviei por email.
Um abraço,
mário
Concordo toralmente com a legenda.
Um beijo.
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