quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A crise purificadora

«Penso que esta crise será purificadora e não destruidora. Se tivermos líderes com discernimento, intelectuais com paixão, para perceberem e intuírem as grandes mudanças que não são dos mercados...», disse D. José Policarpo. Recados vindos dos céus ou dos bancos do Vaticano ou por eles controlados. E são muitos.

Em 2012, em juros, Portugal vai pagar 9 mil milhões de euros, mais do que o proposto para a saúde. O que se pode considerar como um esbulho purificador perpetrado pelos mercados, eufemismo de bancos e do capital assassino.

A purificação pelo filtro da miséria e do sofrimento, encontramo-la em todas as cartilhas onde D. Policarpo bebe a lenga-lenga clerical para consumo caseiro.

«Ás vezes é importante chorar. Seria o caso de oferecer lenços para enxugar as lágrimas. Pode ser uma crise purificadora. Há alguma coisa morrendo ou se purificando dentro do outro. Pode-se dizer queum itinerário para Deus, através da via das decepções

in Espiritualidade da Paixão

Entretanto, estes nababos ricamente vestidos, comidos e bebidos, apresentam-se-nos, assim, como se fossem para os festejos carnavalescos.

A cruz e o petróleo num complexo imbróglio

3 comentários:

Fernando Samuel disse...

Cada vez percebo melhor esta minha aversão aos policarpos...

Um abraço.

trepadeira disse...

Yo tambien.

Um abraço,
mário

Graciete Rietsch disse...

Bem unidos até à destruição total.

Um beijo.