segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Marcelo ou marcelista?


Calçava o fascismo botas bem cardadas – estes usam ténis de marcaquando os trabalhadores do Estado foram contemplados com um aumento salarial ridículo. Para denunciar esse insulto, alguém se lembrou de pagar a um anão analfabeto, (aproveitamento que não subscrevo) para se passear pela baixa de Lisboa ensanduichado entre duas placashomem sanduíchecom a seguinte inscrição:

Eu sou o aumento”.

O ridículo não tem limites mas, não faltam por anõesque embora letrados se pavoneiam pelas televisões e jornais, ditos de referência, feitoshomens sanduícheque publicitam mensagens ao serviço de quem melhor lhes paga.

O Marcelo, sabe tudo. Afilhado do Marcelo das “conversas em família”, com outro estilo mas com os mesmos desígnios, veio perorar sobre a Greve Geral.

- A Greve Geral, não foi geral. E se a Greve Geral não foi geral, a Greve Geral não o foi. E dá como apoio à sua tese, que havia Snack-bares abertos assim como outros estabelecimentos, e confirmando o seu douto raciocínio, - este Marcelo tal como o outro também é catedrático, - eu dir-lhe-ei que os engraxadores e os vendedores de castanhas assim como alguns mendigos, também não fizeram greve.

Mais disse o marcelista: "obviamente, não fez greve, e os meus alunos também não". É evidente que os alunos não temeram qualquer retaliação. Não fizeram greve, logo, a greve não foi geral.

O douto Marcelo que não se envaideça, esse foi o mote glosado à exaustão pelos Marcelos e marcelistas da nossa praça.

1 comentário:

Fernando Samuel disse...

Este afilhado se vivesse no tempo do padrinho o que seria?...

Um abraço.