COMO É DIFERENTE O AMOR EM PORTUGAL
Nem a frase subtil,
nem o duelo sangrento...
É o amor coração,
é o amor sofrimento.
Uma lágrima...Um beijo...
Uns sinos a tocar…
Um parzinho que ajoelha
e que vai casar.
Tão simples tudo!
Amor, que de rosas se inflora:
Em sendo triste canta,
em sendo alegre chora!
O amor simplicidade,
o amor delicadeza...
Ai, como sabe amar,
a gente portuguesa!
Tecer de sol um beijo, e,
desde tenra idade,
Ir nesse beijo unindo o amor
com a amizade,
Numa ternura casta
e numa estima sã,
Sem saber distinguir entre
a noiva e a irmã...
Fazer vibrar o amor em
cordas misteriosas,
Como se em comunhão se
entendessem as rosas,
Como se todo o amor fosse
um amor somente...
Ai, como é diferente!
nem o duelo sangrento...
É o amor coração,
é o amor sofrimento.
Uma lágrima...Um beijo...
Uns sinos a tocar…
Um parzinho que ajoelha
e que vai casar.
Tão simples tudo!
Amor, que de rosas se inflora:
Em sendo triste canta,
em sendo alegre chora!
O amor simplicidade,
o amor delicadeza...
Ai, como sabe amar,
a gente portuguesa!
Tecer de sol um beijo, e,
desde tenra idade,
Ir nesse beijo unindo o amor
com a amizade,
Numa ternura casta
e numa estima sã,
Sem saber distinguir entre
a noiva e a irmã...
Fazer vibrar o amor em
cordas misteriosas,
Como se em comunhão se
entendessem as rosas,
Como se todo o amor fosse
um amor somente...
Ai, como é diferente!
Júlio Dantas
2 comentários:
Morram os rufioes!PIM!
Que amor tão inocente o daqueles dois?!!!!
Só o Dantas (morra o Dantas) para o descrever.
Um beijo.
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