Este Homem veio confirmar quanto é imensa a força de qualquer um de nós quando firmada
numa consciência pura.
Este jovem de 30 anos enfrentou um Império mostrando como a ciência e a mais sofisticada
das tecnologias são vulneráveis.
Trouxe-nos um exemplo de coragem e, de como o Homem de consciência liberta
desmistifica e supera as fontes de opressão, por mais incomensuráveis que se nos apresentem.
«O professor de sociologia da Suécia,
Stefan Svallfors, indicou Snowden, ao Prémio Nobel da Paz. Afirmando que os seus feitos são “heróicos e
significam grandes sacrifícios pessoais”, e que a sua atitude estimula que pessoas envolvidas em atos contrários aos direitos humanos possam
denunciá-los.
Primeiros vídeos de Edward Snowden depois de receber asilo
O ex-técnico da CIA Edward
Snowden foi distinguido na quinta-feira com um prémio anual de uma associação norte-americana formada por antigos membros daquela agência pela "sua integridade no trabalho de inteligência".
«A Wikileaks divulgou os primeiros vídeos de
Edward Snowden desde que o especialista em segurança e ex-colaborador da CIA recebeu asilo na Rússia. Os vídeos foram feitos na cerimônia em que Snowden recebeu o Prêmio de Integridade da Associação Sam Adams pela Integridade
na Atividade de Inteligência. Snowden
recebeu o prêmio das mãos de Ray
McGovern, ex-agente da CIA, que disse que “a Associação Sam Adams
orgulha-se de premiar o sr. Snowden por “atuar de acordo com a sua consciência e dar prioridade ao Bem Comum sobre as preocupações acerca do seu futuro pessoal.
Confiamos que outros com semelhante fibra moral seguirão o seu exemplo de iluminar os escuros corredores e
expor os crimes contra os nossos direitos civis como cidadãos livres”. Tal como o soldado
Manning e Julian Assange expuseram a criminalidade
com provas
documentais, o foco de luz do sr.
Snowden atravessou uma espessa nuvem de mentira. E, tal como nos casos anteriores,
foram-lhe negadas algumas das liberdades a
que têm direito as pessoas responsáveis
por fugas de informação.»Um Manifesto Pela Verdade
"Recentemente, o mundo tem aprendido muito sobre inexplicáveis agências secretas e sobre programas de vigilância, por vezes, ilegais. Às vezes, as agências até mesmo tentam esconder deliberadamente sua
vigilância de altos oficiais e do público. Enquanto a NSA e a GCHQ parecem ser os piores infratores – isso é o que os documentos atualmente disponíveis sugerem – não
podemos esquecer que a vigilância em massa é um problema global e necessita de soluções globais.
Esses programas não são apenas uma ameaça à privacidade, mas também uma ameaça à liberdade de expressão e às sociedades livres. A existência de tecnologia de espionagem não deve determinar a política. Nós temos o dever moral de garantir que nossas leis e valores limitem os programas de monitoramento e protejam os diretos humanos.A sociedade pode apenas entender e controlar esses problemas através de um debate aberto, respeitoso e bem informado. Primeiramente, alguns governos, se sentindo envergonhados com as revelações de vigilância de massa, iniciaram uma campanha sem precedentes de perseguição para suprimir esse debate. Eles intimidaram jornalistas e criminalizaram a publicação da verdade. Nesse ponto, o público não é mais capaz de avaliar os benefícios dessas revelações. Eles relegaram aos seus governos a decisão do que é correto.
Hoje, nós sabemos que isso é um erro e tais ações não servem ao interesse público. O debate que eles querem evitar irá ganhar espaço nos países ao redor do mundo. E, em vez de fazer mal, os benefícios para a sociedade desse novo conhecimento público serão claros, desde que reformas sejam propostas na forma de maior supervisão e uma nova legislação.
Os cidadãos precisam lutar contra a supressão de informações que são vitais ao público. Dizer a verdade não é um crime."
Edward Snowden
2 comentários:
Edward Snowden,ê ,sem dûvida,um foco de luz!
Um abraco
Dizer a verdade é imperativo!
Se Snowden recebesse o Prémio Nobel da Paz, seria um ato de justiça.
Mas não me parece muito provável, porque ,"na Paz", são mais importantes os fazedores de guerra, que ele denuncia.
Um beijo.
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