A França da revolucionária “Comuna”
ou da “Liberdade,
Igualdade, Fraternidade”,
é desde há muito,
e infelizmente, um
mito que
a “Frente Popular”
de modo efémero procurou reanimar.
A França de hoje é o substrato
dos rendidos cobardemente ao nazismo e, pior ainda, do
colaboracionismo despudorado, É a França de Diem Bien Phu, que
seria útil não
esquecerem ou a França na Argélia que estendeu o terror
a Paris tingindo o rio Sena
de sangue.
A
França de hoje é a do genocídio em
Ruanda, da destruição da Líbia, das tropas na Nigéria para se
apoderar das imensas riquezas, é a
França presente na criminosa
agressão ao Afeganistão e ao Iraque «La France renforce son dispositif militaire en Irak avec trois Rafale»,
ou os negócios
com o rei
do regime mais
terrorista do planeta
«Arábia Saudita doa três
bilhões de dólares ao Líbano para compra de armas a França».
A França desde há muito é a França do racismo
e da xenofobia latentes
em toda
a sociedade o que
justifica que “democraticamente” sejam
eleitos farsantes como
Sarkozy e Hollande, serpentes da mesma víbora.
É a França que envergonharia ilustres humanistas
como Jean Jaurès, poetas como
Louis Aragon e escritores que contribuíram para a nossa formação:
Émile
Zola, Romain Rolland, Roger Martin du Gard e tantos,
tantos outros
de que nos
devemos orgulhar.
A grande encenação
para arregimentar os espíritos ainda
mais à direita
prossegue insidiosamente.
Manter um povo sob terror é
dominá-lo.
3 comentários:
Muito bom. bastaria acrescentar: a França de um partido comunista sem norte...
A França que perdeu o seu PCF por adesão ao imperialismo capitalista.
Como gostava de ainda conseguir ver a França dos meus tempos.
Um abraço.
Como gostava de ainda poder encontrar a França dos meus tempos!!!
Um abraço.
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