97%
de Portugal é mar. “Tanto mar, tanto mar…”
Como
importamos metade do peixe que consumimos, o presidente que pagou para abater
barcos de pesca foi à Noruega saber como se pesca à cana, mas essa cana não a
temos.
Como
recordação da presidencial visita Cavaco ofereceu ao seu homólogo um livro que
atesta a nossa imaginação e capacidade de desenrascanço, as “Mil maneiras de
cozinhar bacalhau” assinalando a vermelho a receita que mais aprecia e que faz
o regalo dos seus convidados nos banquetes oficiais: “bacalhau à comunista” -
ver (aqui).
Como importamos
bacalhau da Noruega e os noruegueses não pertencem ao tal “mercado comum
da felicidade alheia” e, obviamente, não têm euros, nós em troca do fiel-amigo
enviamos-lhes eurões que pedimos por empréstimo à tróica.
Finda
a passeata presidencial, ficou tudo em águas de bacalhau, à despedida o
presidente estendeu o bacalhau ao seu homólogo norueguês que retribuiu com um,
para quem é bacalhau basta.
O
presidente é um tipo patusco que por vezes parece andar alzheimado, principalmente
quando se ausenta, lança umas postas de pescada ou bacalhau como se Portugal se
resumisse à Quinta da Coelha ou a Quitarola da Marinha em que todos se entendem
adentro de tão idílicas muralhas a dividir o espólio do saque.
1 comentário:
Confesso que nao percebo,porque o pitêu,se chama Bacalhau ä comunista.Talvez,quem inventou o prato,fosse comunista,sei lâ....
Abraco
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