Em 26 de Julho de 1953, Fidel,Raul e
outros revolucionários tentaram conquistar os quartéis Moncada em Santiago de
Cuba e Carlos Manuel de Céspedes em Bayamo.
O objectivo era obter armas que
posteriormente distribuídas à população levassem ao início da insurreição
contra a ditadura sangrenta de Fulgêncio Batista.
Derrotados, os assaltantes foram
assassinados ou presos.
Fidel foi julgado e condenado a 15 anos
de prisão, a sua defesa, A História me Absolverá é um programa de governo que a
revolução vitoriosa viria a cumprir.
Libertado dois anos depois, devido à
pressão internacional, parte para o México onde organiza um grupo em que se
integram, entre outros, o Che e Raul Castro
Desembarcam em Cuba em 1956 e encetam
uma luta que, com o apoio da população leva à derrota de Batista que
posteriormente se asila em Portugal.
Cuba é libertada após um período
neo-colonial (1902-1958), em que o governo dos EUA sucede à coroa espanhola, no
controlo do mercado cubano e na consolidação da estrutura do monopólio,
permitindo-se intervir em Cuba sempre que os interesses norte-americanos o
justifiquem (Emenda Platt).
O país subdesenvolvido em que 75% das
terras estava na mão de 8% dos proprietários, em que 45% das crianças entre os
6 e os 14 anos não frequenta escolas é transformada pela entrega da terra a
quem a trabalha, pela criação de um sistema de saúde, segurança social e
educação gratuitas, após uma campanha de alfabetização em que voluntários
partiram para o campo para erradicar o analfabetismo (1961).
Para apoiar a eliminação da desnutrição
cria-se, nomeadamente uma carta de racionamento que quase gratuitamente
assegura o acesso a alimentos essenciais.
Hoje é reconhecido internacionalmente o
progresso na saúde, na saúde, na investigação e,
apesar dos ataques terroristas, da
invasão gorada de Playa Girón, apesar do bloqueio que, desde 1962 causou danos
materiais no valor de 90 mil milhões de euros, não se contabilizando os danos
na saúde e as vítimas mortais, consequência do bloqueio ao acesso a
medicamentos e tratamentos que poderiam ter salvo vidas e minorado dores.
A cooperação e a solidariedade de Cuba
com povos de todo o mundo (merecendo realce o seu empenho na luta em Angola,
decisivo para o fim do Apartheid).,a criação de organismos de cooperação na
América Latina e Caraíbas que levarão à segunda e definitiva independência da
América Latina e Caraíbas, e o consequente isolamento dos EUA nesta região,
levaram ao reatamento das relações diplomáticas entre Cuba e Estados
Unidos.
Mantendo-se o criminoso bloqueio e a
ocupação ilegal do território de Guantánamo, mais uma vez a solidariedade
internacional dará o seu contributo nesta nova fase da luta em defesa da
revolução cubana.
Neste dia da Rebeldia em que se celebra
o ataque aos quartéis Moncada e Céspedes, reafirmamos o nosso compromisso de solidariedade com a
revolução cubana e a luta do povo cubano revolucionário!
VENCEREMOS!