sexta-feira, 31 de julho de 2015

Se ganhar as eleições…



Pires de Lima defende aumento do salário mínimo
Ministro da Economia deu uma entrevista ao Diário económico e à Antena 1(25/7/2015)
MAS…
 
‘TÃO A COMPRENDER’, non tão?

E se amanhã estes crápulas nos prometerem a taluda num bilhete premiado!?

quinta-feira, 30 de julho de 2015

SOMOS TÃO RICOS…



«Milionários portugueses cada vez mais ricos»

Os cinco magníficos.

1. Américo Amorim: 2484,2 milhões de euros.
2. Alexandre Soares dos Santos: 1763,2 milhões de euros.
3. Belmiro de Azevedo: 1382,5 milhões de euros.
4. Família Guimarães de Mello: 1189,4 milhões de euros.
5. António da Silva Rodrigues: 967 milhões de euros.
 
A UE AUMENTOU-NOS A QUOTA PARA A CRIAÇÃO DE SUINOS

Somos tão pobres, tão pobres, mas tão pobres que nos esforçamos a fazer ricos, ricos muito ricos, cada vez mais ricos e nesta árdua tarefa sentimos como somos indispensáveis aos ricos que nos mantêm na miséria para que não nos seja vedado o tão almejado reino dos céus.

Está provado que são os ricos que criam emprego e os nossos jovens sentem-se reconhecidos; está mais que provado que o dinheiro que lhes atafulha os cofres, não é o fruto do esforço coletivo. Está provado que os suínos, os verdadeiros, são-nos muito mais úteis.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

NO REINO DOS PEIXOTOS



Carlos Peixoto
“a nossa pátria foi contaminada com a já conhecida peste grisalha”

Esta besta presumida é o cabeça de lista da coligaçãoPortugal à Frente´-(PSD/CDS) pelo Distrito da Guarda, distrito contaminado pela ‘peste grisalha’. A natalidade decresce, a peste alastra e o Pexote proporá na Assembleia da República, caso seja eleito, uma solução rápida e eficaz. O pexote poderá encontrar no arsenal da contra-revolução (PS/PSD/CDS) a tal picadela atrás da orelha com que os comunistas matariam os velhos.
Os Peixotos que nos têm sugado vão silenciosamente eliminando a peste, de modo sinuoso, soez e mais de acordo com o seu caráter predador, cortam nas pensões, medicamentos e cuidados médicos e noutros bens essenciais à sobrevivência da pestilenta gente.

Com gente desta, não baixem a guarda.

terça-feira, 28 de julho de 2015

"mon ami Hollande"


Hollande quer apenas seis países num Governo da zona euro, para Hollande, a “vanguarda” será composta pelos “países fundadores da União Europeia:
França, Alemanha, Itália, Bélgica, Luxemburgo e Holanda.

Hollande de sonhos napoleónicos; Hollande que esqueceu a lição argeliana e Dien Bien Phu;  Hollande o novo Pétain à trela de Wolfgang Schäuble; Hollande a máscara de vidro do tal socialismo de rosto humano; Hollande que de pendão erguido lançou o grito de guerra para invadir a Síria, seguindo a receita de Sarkozy que destruiu a Líbia; Hollande unha com carne com António Costa, o candidato do Bilderberg às próximas legislativas que dorme com as câmaras de televisão à cabeceira para não perderem a mijadela noturna do candidato a primeiro-ministro.

Hollande o espelho dos dirigentes da autodenominada “União” Europeia, ridículos e perigosos.

A grande burguesia francesa rejubila, e os trabalhadores traídos pelos pelo seu partido de classe vogam no espaço político com dificuldade em reencontrar o caminho.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

OS DESESPERADOS


«A divida, o Euro, a banca e a defesa dos interesses nacionais»
Os desesperados são potencialmente perigosos. Em situações extremas onde a ponderação deve imperar, avançam à revelia da realidade menosprezando as ciladas nos caminhos por onde se aventuram.
A impaciência, mãe dos desesperados e do individualismo, tolhe-lhes a razão.
Nas fugas épicas de Caxias e Peniche o desespero nunca esteve presente, não obstante alguns dos detidos se encontrarem condenados a prisão perpétua (medidas de segurança) e sob constante vigilância. Só com determinação e organização, sem aventureirismos e um detalhado conhecimento das dificuldades a enfrentar, foi possível atingir com sucesso a liberdade.
Na europrisão onde nos encontramos detidos, vigiados pelos bancos e com guardas prisionais corruptos – PS/PSD/CDS - que se apossaram dos nossos bens e os desbaratam a seu bel-prazer, mantemos como objetivo o patriótico desígnio de nos libertamos.
A fuga é difícil: terreno minado, vigilância apertada, razão maior para sermos prudentes e não desesperar. A libertação deverá ser construída com rigor, não dando ouvidos aos que possam chamar cobardia à prudência, nem tão-pouco àqueloutros que se amedrontam com a própria sombra.
A fuga só coletivamente será possível, é imprescindível mobilizar os que não aceitam os novos filipes. Ninguém sabe como acontecerá, mas sabemos que é inevitável.



domingo, 26 de julho de 2015

26 de Julho de 1953




Em 26 de Julho de 1953, Fidel,Raul e outros revolucionários tentaram conquistar os quartéis Moncada em Santiago de Cuba e Carlos Manuel de Céspedes em Bayamo.
O objectivo era obter armas que posteriormente distribuídas à população levassem ao início da insurreição contra a ditadura sangrenta de Fulgêncio Batista.
Derrotados, os assaltantes foram assassinados ou presos.
Fidel foi julgado e condenado a 15 anos de prisão, a sua defesa, A História me Absolverá é um programa de governo que a revolução vitoriosa viria a cumprir.
Libertado dois anos depois, devido à pressão internacional, parte para o México onde organiza um grupo em que se integram, entre outros, o Che e Raul Castro
Desembarcam em Cuba em 1956 e encetam uma luta que, com o apoio da população leva à derrota de Batista que posteriormente se asila em Portugal.
Cuba é libertada após um período neo-colonial (1902-1958), em que o governo dos EUA sucede à coroa espanhola, no controlo do mercado cubano e na consolidação da estrutura do monopólio, permitindo-se intervir em Cuba sempre que os interesses norte-americanos o justifiquem (Emenda Platt).
O país subdesenvolvido em que 75% das terras estava na mão de 8% dos proprietários, em que 45% das crianças entre os 6 e os 14 anos não frequenta escolas é transformada pela entrega da terra a quem a trabalha, pela criação de um sistema de saúde, segurança social e educação gratuitas, após uma campanha de alfabetização em que voluntários partiram para o campo para erradicar o analfabetismo (1961).
Para apoiar a eliminação da desnutrição cria-se, nomeadamente uma carta de racionamento que quase gratuitamente assegura o acesso a alimentos essenciais.
Hoje é reconhecido internacionalmente o progresso na saúde, na saúde, na investigação e,
apesar dos ataques terroristas, da invasão gorada de Playa Girón, apesar do bloqueio que, desde 1962 causou danos materiais no valor de 90 mil milhões de euros, não se contabilizando os danos na saúde e as vítimas mortais, consequência do bloqueio ao acesso a medicamentos e tratamentos que poderiam ter salvo vidas e minorado dores.
A cooperação e a solidariedade de Cuba com povos de todo o mundo (merecendo realce o seu empenho na luta em Angola, decisivo para o fim do Apartheid).,a criação de organismos de cooperação na América Latina e Caraíbas que levarão à segunda e definitiva independência da América Latina e Caraíbas, e o consequente isolamento dos EUA nesta região, levaram ao reatamento  das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos.
Mantendo-se o criminoso bloqueio e a ocupação ilegal do território de Guantánamo, mais uma vez a solidariedade internacional dará o seu contributo nesta nova fase da luta em defesa da revolução cubana.
Neste dia da Rebeldia em que se celebra o ataque aos quartéis Moncada e Céspedes, reafirmamos o nosso compromisso de solidariedade com a revolução cubana e a luta do povo cubano revolucionário!

VENCEREMOS!

terça-feira, 21 de julho de 2015

O assalto à Grécia

O assalto à Grécia

os "nossos" meios de intoxicação social não passam estas entrevistas
os partidos do arco da corrupção (PS/PSD/CDS) calam o crime

sexta-feira, 17 de julho de 2015

"Têm-nos no sítio"



 
 Rafael Barbosa

Os gauleses do PCP
16.07.2015

A saída de Portugal do euro é um tema pouco prometedor para quem anda à caça de votos. Bastariam as imagens de pensionistas em pânico à porta dos bancos gregos, as filas permanentes junto dos multibancos, a desagregação económica, social e agora política da Grécia, para desmotivar até um adicto em temas fraturantes. E não será portanto surpreendente que, até outubro, todos os partidos portugueses fujam desse debate como o Diabo da cruz.
Todos? Não. Como quase sempre, os irredutíveis gauleses do PCP enfrentam os tabus sem medo. E não é, como já se percebe, por razões eleitoralistas. Tão-só porque - como reforçou o secretário-geral comunista, em entrevista ao JN - seria "criminoso" não preparar esse cenário. Sobretudo quando, como ficou evidente na tragédia grega, a expulsão do euro pode depender de um capricho alemão despachado numa dúzia de linhas de uma folha A4, durante uma reunião do Eurogrupo.
"Não preparar o país e não estudar as consequências de uma saída significa desarmar Portugal", avisa Jerónimo de Sousa. Premonição indiretamente confirmada por Alexis Tsipras, ao reconhecer que a situação no seu país chegou a um ponto tal que, mesmo que o quisesse, a Grécia já não tem dinheiro em caixa nem para sair do euro e voltar à dracma.
Significa isto que o PCP tem razão quando acrescenta que a saída do euro pode ser a melhor opção para Portugal? Não sendo especialista, respondo com alguns alertas feitos em tempo por Eugénio Rosa, economista e também comunista: "Como assegurar o poder de compra das poupanças de milhões de portugueses? (...) Como evitar que a dívida das famílias (credito à habitação) se transforme num instrumento de ruína para centenas de milhares? (...) Como evitar a implosão do sistema financeiro fundamental para funcionamento normal da economia?"
Como se lê, temas depressivos para campanhas eleitorais que se querem cheias de esperança, mudança ou estabilidade. Acontece que evitar essa discussão, no momento em que todas as luminárias, da direita à esquerda, da Lapónia à Sicília, do cabo da Roca a Vilnius, assinalam que estamos a assistir ao princípio da desagregação da zona euro, ou fugir ao assunto com afirmações simplórias do género "Portugal não é a Grécia" não chega.
Infelizmente, as campanhas eleitorais servem menos para debater o futuro do país e mais para repetir, até à náusea, três ou quatro frases feitas. É mais glamoroso e eficaz prometer a devolução da sobretaxa do IRS, ou a descida da taxa social única. E é por isso que é importante dizer - concorde-se ou não com uma eventual saída do euro - que pelo menos os comunistas, tal como se disse dos gregos, depois do referendo, pelo menos os comunistas, dizia, têm-nos no sítio.