«A divida, o Euro, a banca e a
defesa dos interesses nacionais»
Os
desesperados são potencialmente perigosos. Em situações extremas onde a
ponderação deve imperar, avançam à revelia da realidade menosprezando as
ciladas nos caminhos por onde se aventuram.
A
impaciência, mãe dos desesperados e do individualismo, tolhe-lhes a razão.
Nas
fugas épicas de Caxias e Peniche o desespero nunca esteve presente, não
obstante alguns dos detidos se encontrarem condenados a prisão perpétua
(medidas de segurança) e sob constante vigilância. Só com determinação e
organização, sem aventureirismos e um detalhado conhecimento das dificuldades a
enfrentar, foi possível atingir com sucesso a liberdade.
Na
europrisão onde nos encontramos
detidos, vigiados pelos bancos e com guardas prisionais corruptos – PS/PSD/CDS
- que se apossaram dos nossos bens e os desbaratam a seu bel-prazer, mantemos
como objetivo o patriótico desígnio de nos libertamos.
A
fuga é difícil: terreno minado, vigilância apertada, razão maior para sermos
prudentes e não desesperar. A libertação deverá ser construída com rigor, não
dando ouvidos aos que possam chamar cobardia à prudência, nem tão-pouco
àqueloutros que se amedrontam com a própria sombra.
A
fuga só coletivamente será possível, é imprescindível mobilizar os que não
aceitam os novos filipes. Ninguém sabe como acontecerá, mas sabemos que é
inevitável.
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