Luis (Lucho) Espinal
Camps numa manifestação de mineiros e outros trabalhadores.
Lucho, poeta, jornalista,
cineasta e sacerdote jesuíta, a quem o Papa Francisco prestou homenagem, foi assassinado
a 22 de março de 1980 dois dias antes do bispo Óscar Romero ser baleado. Lucho,
como carinhosamente era tratado, esculpiu o crucifixo que Morales ofereceu ao
Sumo Pontífice.
COMUNISMO
«Senhor,
dá-nos medo este mundo que avança para o comunismo. A mancha vermelha alastra
com muito apoio.
Hoje,
aqui, a religião da matéria é mais forte que a Religião, é mais viva, mais
proselitista.
Talvez
seja melhor assim, que o comunismo cresça e dê uma sapatada e tire do seu
letargo a tua igreja milenar. Ante um perigo agudo, que significa esta igreja de
ostentação e rotina?
Talvez
os teus pobres encontrem no comunismo aquilo que Tu predicaste: a fome e a sede
de justiça (Mt. 5,6).
Talvez
nós os façamos ateus ao mostrar-lhes um Deus que verdadeiramente não existe;
talvez faça falta o Mar Vermelho para entrar na Terra Prometida. Talvez, Tu,
Senhor, estejas com eles.»
Luis Espinal
Monumento do município de La Paz ao sacerdote Luis espinal
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