quarta-feira, 15 de junho de 2016

“CHE”


Faria hoje 88 anos
 
Os revolucionários de pacotilha que veneram os heróis mortos, cooptaram-no como seu ícone. A sua imagem surge-nos, não como incentivo à luta contra o imperialismo, mas que como derrotado possa servir de exemplo aos jovens que insurgindo-se contra capitalismos não lhe sigam as pegadas.

Desgastam a imagem do revolucionário. Che Guevara foi um exemplo de coragem e coerência na revolução cubana.

E Fidel Castro?

Porque não nos surge em bandeiras, camisolas, bonés e outros adornos?

Porque um revolucionário vivo incomoda de tal modo que fizeram 600 tentativas para o assassinar.

Che não pertence à juventude pequeno-burguesa que ao deixar os cueiros revolucionários se lança nos braços da extrema-direita que a acolhe e alimenta.

1 comentário:

Olinda disse...

Fidel,sempre foi contra o culto da imagem,enquanto vivo.A fidelidade aos princípios pode não acompanhar o percurso do revolucionário até à sua morte.Sem dúvida,que é o maior revolucionário do séc.XX e ,provavelmente,XXI.O mal dos grandes revolucionários é serem raros.O grande triunfo da revolução cubana,è a formação política e humana do povo!Abraço