sábado, 4 de março de 2023

A verdadeira frente de batalha

 

A inscrição dos países que desejam aderir aos BRICs+ ou à Organização de Cooperação de Xangai (SCO) aumentou exponencialmente nos últimos dois anos, prova do fracasso das tentativas ocidentais de isolar Moscou. Afirmou Sergey Lavrov ministro das Relações Exteriores da Rússia. (27 de fevereiro).

 

Cerca de duas dúzias de países expressaram a intenção de se juntar ao Grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) ou à OCS; "Estes incluem Egito, Turquia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Argentina, México e várias nações africanas",

Os BRICS defendem a refundação de organizações internacionais, como o Conselho de Segurança da ONU e as organizações financeiras de Bretton Woods (FMI e Banco Mundial). Em 2019, o grupo representava mais de 40% da população mundial e só os cinco países tinham um produto interno bruto acumulado de US $ 18,6 trilhões, ou cerca de 23% do PIB global. Segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional, os Estados-membros do grupo são responsáveis por mais da metade do crescimento económico global na última década.

Quanto à Organização de Cooperação de Xangai (OCS), mais de 20 anos após a sua criação, beneficia de um enorme peso demográfico, que representa quase metade da população mundial e se soma à sua área geográfica e recursos energéticos.

 

1 comentário:

Olinda disse...

Uma nova ordem está a nascer e torna-se irreversível! Está a deixar os falcões da ordem unilateral num estado de nervos, o que, atendendo à sua psicopatia, pode ser muito perigoso. Abraço