terça-feira, 27 de agosto de 2024

O sismo de alta intensidade de que não falam

 

Elogia a “resposta muito rápida” para o que não houve, e nem a mínima preocupação para com a destruição do SNS.

Nem uma parede rachada ou um copo entornado, e os governantes em bicos dos pés frente às câmaras de televisão aparecem como se tivessem afastado um cataclismo. Entretanto, um sismo de alta intensidade faz tremer toda a população, causa sofrimento diário, e acelera as mortes por mistanásia. Com risco de vida para parturientes e bebés, as ambulâncias são as novas maternidades, os utentes do SNS, sujeito a um terramoto político esperam por operações cirúrgicas que lhes alivie o sofrimento e prolongue a vida.

Segundo a Lusa, mais de sete mil utentes aguardavam cirurgia programada na área de oncologia, 18% dos quais com espera superior aos Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG).

Um milhão e 700 mil pessoas. É um número muito, muito significativo, há enormes assimetrias, há regiões onde a falta de médicos de família representa grande parte da população, como em Lisboa”,

Estão encerradas urgências de obstetrícia e ginecologia em vários hospitais.

E o terramoto é longo e doloroso

1 comentário:

Olinda disse...

É mesmo isso. O "faits divers" à volta de um sismo de "trazer por casa" atingiu características grotescas. E o motivo está aqui bem expresso. Abraço