Elogia
a “resposta muito rápida” para o que não houve, e nem a mínima preocupação para com a
destruição do SNS.
Nem uma parede rachada ou um copo entornado, e os governantes em bicos dos pés frente às câmaras de televisão aparecem como se tivessem afastado um cataclismo. Entretanto, um sismo de alta intensidade faz tremer toda a população, causa sofrimento diário, e acelera as mortes por mistanásia. Com risco de vida para parturientes e bebés, as ambulâncias são as novas maternidades, os utentes do SNS, sujeito a um terramoto político esperam por operações cirúrgicas que lhes alivie o sofrimento e prolongue a vida.
Segundo a Lusa,
mais de sete mil utentes aguardavam cirurgia programada na área de oncologia,
18% dos quais com espera superior aos Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG).
“Um milhão e 700 mil pessoas. É um número muito, muito significativo, há
enormes assimetrias, há regiões onde a falta de médicos de família representa
grande parte da população, como em Lisboa”,
Estão
encerradas urgências de obstetrícia e ginecologia em vários hospitais.
E o terramoto é longo e doloroso
1 comentário:
É mesmo isso. O "faits divers" à volta de um sismo de "trazer por casa" atingiu características grotescas. E o motivo está aqui bem expresso. Abraço
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