A informação sobre a “Guerra na Ucrânia” está a este nível: ‘menos irmã, mais prima afastada’. ‘E quanto à guerra? Já esteve pior, já esteve melhor.’
Parágrafos
esclarecedores:
«Confundiu-se
a frase impactante com a realidade do teatro de operações, e amiúde resvalou-se
para o triunfalismo. Sabe-se, agora, que o efeito dos chamados “pacotes de
sanções” estará, finalmente, a condicionar a Rússia. Mas não sabemos menos do
que no início, quando anunciámos de forma petulante que, mais ou menos no dia
seguinte, o máximo na outra semana, Moscovo estaria prostrada e exangue,
fazíamos afinal um favor ao adversário, dando-lhe tempo para se recompor e
adaptar.»
E a comicidade
destoutro:
«Cuidado,
porém, com mais euforias. Pelas últimas contas, a Ucrânia controla 1250km2 de
território russo, num total de cerca de 17 milhões de km2. E a Rússia controla
muito menos do que aquilo que queria (queria tudo), mas, mesmo assim, sempre
são 109.000km2, isto é, 18% do território ucraniano. Se Pokrovsk cair, tristes
notícias, e vão desabar críticas sobre as opções de Zelensky – por ter
desguarnecido uma frente crucial. Se Pokrovsk puder ser defendido, então a
ocupação de parte de Kursk surgirá perante nós como uma decisão brilhante e
inesquecível.»
«O conflito que lá vai andando»
E é assim… tlim tlim, tim tim!
1 comentário:
Quando se confunde realidade com vontade, os contornos serão sempre escritos com ligeireza. Abraço
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