quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Os escorpiões e os saldos

Venda de empresas estatais

“Neste momento, há um grupo de trabalho, liderado pelo vice-presidente da Parpública, João Pinhão, cuja missão é determinar quais as empresas e participações do Estado que são estratégicas e quais é que são para privatizar. A análise, que terá de estar concluída até ao final de Março, tem de identificar as empresas “consideradas estratégicas” e justificar essa escolha, bem como propor o modo de privatizar as restantes, adiantando mesmo uma “estimativa da receita decorrente da alienação”.

Entre as participações minoritárias estão, além dos 45% no hospital da Cruz Vermelha, os 8% detidos na Galp Energia e os 11,5% do Novo Banco, a que se juntam posições residuais nos CTT, Lisnave e Nos.

Depois, e além da TAP, que está a iniciar o processo de venda, fazem parte do sector empresarial estatal empresas como os metropolitanos do Porto, de Lisboa e do Mondego, Transtejo/Softlusa, CP, vários hospitais, Marina do Parque das Nações, Mobi.e, AICEP, NAV (gestão do espaço aéreo), Imprensa Nacional — Casa da Moeda, Museus e Monumentos de Portugal, SIRESP, IP, Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas de Alqueva e a Entidade Nacional para o Sector Energético, entre outras.

De fora da lista das empresas a privatizar estão desde já a Caixa Geral de Depósitos, o grupo Águas de Portugal, a RTP e a Companhia das Lezírias”


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