Acabei de comprar o livro póstumo de Alexandre O’Neill “Já cá não está quem falou”. Folheie-o. O’Neill é único. Sei que me vai fazer sorrir e pensar.
««Quem se alegra com más notícias?
Quem fica de olhinho chamejante à espreita de eventuais divisões nas forças democráticas?
Quem «demite», «nomeia», «exautora», «desloca» com a mesma sem-vergonha com que ontem, quer dizer, outrora, aceitava ou apoiava os factos consumados do fascismo, mesmo quando este já só era o fascismo conservado em família?
Quem se afligia com a falta de liberdade a Leste e nunca se preocupou (nem um isto) com a privação dela a Oeste?»» O'Neill
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