Á porta da fábrica, inconformado, olhar vago repetia:
"Eu não merecia isto!"
"Eu não merecia isto!"
Era, no seu entender, um operário exemplar: Nunca fizera greve, tão-pouco se sindicalizara, trabalhava os dias e horas que o patrão mandasse e não se metia em políticas.
Os portões da fábrica estão fechados, o patrão não aparece...
"Eu não merecia isto!"
"Eu não merecia isto!"
1 comentário:
Agora, atinge-me ("levam-me") a mim, e já é tarde (para me importar)...
Pois é assim, infelizmente, demasiadas vezes. Oxalá vamos conseguindo,avisando,avisando e avisando sempre, que o(s) Indiferente(s) se torne(m) Diferente(s), antes que seja tarde.
Um abraço, camarada Cid.
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