E porque a história não nos envergonha, relembro a «PROCLAMAÇÃO ao operariado de Lisboa» num documento com o selo da repressão do outro fascismo.
CAMARADA:
««Chegou o momento de te decidires! Estão em perigo as tuas poucas liberdades e o teu pão. Dum lado, a tôrva reacção, com todo o cortejo de expoliações e velharias, empunhando o sceptro e a coroa; do outro, ainda que mal representada, a liberdade na efígie da República. Contudo, é preferível decidirmos nos por esta. Então, ÀS ARMAS!
Que o sacrifício do nosso sangue em revolta sagre as ideias que nos animam e faça arripiar caminho àqueles que dele se têm servido em conjunturas idênticas.
A nossa liberdade tem que ser conquistada com o nosso esforço. Reivindiquemos com a nossa acção uma parte dessa liberdade!
Que nenhum operário deixe de cumprir o seu dever!
ÀS ARMAS, POIS!
O encerramento do nosso órgão ‘A BATALHA’, as prisões em massa levadas a efeito por um governo despótico, devem ser incentivo suficiente para que todos os operários abandonem o trabalho e ocorram aos pontos que oportunamente lhes serão indicados para agirem em defesa da liberdade.
A partir de hoje, a Câmara Sindical de Trabalhadores e o Comité Pró-unidade declaram a greve geral revolucionária.
Cumprindo com esta deliberação o seu dever, esperam que todos os operários saibam cumprir o seu.
ÀS ARMAS, PORTANTO!»»
A Câmara Sindical de Trabalho
O “Comité” Pró-Unidade
“Em virtude de se encontrarem seladas as sedes das centrais operárias de Lisboa, esta proclamação, não pode, por este facto, levar o respectivo label confederal.”
[ 1926 ? ]
2 comentários:
Ou lutamos ou morreremos,á fome.
Um abraço,
mário
Lutar é contribuir para uma vida digna dos nossos descendentes.
O futura não se molda ao acaso. Depende da nosso luta.
Continuemos,pois,a luta.
Um beijo.
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