"Orçamento será o mais difícil desde que há memória"
Passos Coelho
Deixaram de enunciar a estafada retoma, nunca mais se ouviu falar do pelotão da frente, não ousam sequer referir a luz ao fundo do túnel, imagem que deixava uma ténue esperança. A agressão é de tal ordem obscena e as consequências tão brutais que se lhes tornou imperioso mudar de táctica.
Agora clamam que o mal é inevitável e que o futuro será penoso. Apresentam-se como pessoas honestas e responsáveis que devem dar ao mundo a imagem de um país que sabe cumprir os seus compromissos.
Fazem-se passar por competentes, decididos e criativos: "Temos que ter abertura para reinventar tudo", disse Passos Coelho, "será seguramente o orçamento mais difícil de fechar e o mais difícil de executar de que temos memória em Portugal."
"Lei laboral, justiça, apoios para a economia, são estas exigências que temos que saber cumprir porque ninguém vai fazê-lo por nós. Não podemos ser complacentes, com a exigência das metas que temos que atingir", avisou.
É uma declaração de guerra, tão feroz e selectiva que, atordoados, os visados têm dificuldade em acreditar no que lhes é afirmado.
É certo que há os tansos, os mal informados, os que sempre se estiveram nas tintas para tudo e todos, e há os manhosos que esperam mais uma vez safar-se, não sabendo ainda como.
MAS HÁ OS CONSCIENTES E SOLIDÁRIOS QUE SEMPRE TÊM LUTADO E AOS QUAIS SE VÃO JUNTANDO MUITOS DOS QUE CONFRONTADOS COM A REALIDADE ENGROSSAM A VAGA DOS DESCONTENTES.
E É NA LUTA, ÚNICA UNIVERSIDADE DA CLASSE ESPOLIADA, QUE SE FORMAM QUADROS SINDICAIS E POLÍTICOS.
1 comentário:
Ou lutamos ou morremos.
Um abraço,
mário
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