O D. José Policarpo falhou o tiro.
Os problemas não se resolvem
«contestando, indo para grandes manifestações (…) o que está a acontecer é uma corrosão da harmonia democrática, da nossa constituição e do nosso sistema constitucional (…) a reacção
colectiva a este momento nacional, dá a ideia
de que a única coisa que se pretende
é mudar de Governo (…) há sinais de que os sacrifícios levarão a resultados positivos».
Chega D.
Policarpo! Porra!
D. Policarpo desceu atabalhoadamente do reino dos Céus e ao pousar no reino dos Seus, não consultando
o calendário, encontrou tais semelhanças fisionómicas
e de governança com o passado recente, que se sentiu cerejeira, ou seja, cereja no bolo cozinhado pelo seu senhor dos Passos.
D. Policarpo só gosta de procissões, cânticos celestiais, velinhas e
orações. As procissões de D.
Policarpo são manifestação de fé, as da CGTP
são manifestações de força. D.
Policarpo deseja-nos cordatos com a concordata que permite ao Estado do Vaticano fazer da paróquia Lusitana o Séu quintal das traseiras. D.
Policarpo quando olha para a Praça do Comércio cheia de povo, faz as contas e diz para com os seus botões que são muitos: “se cada um nos deixasse as
alianças que ainda não vendeu ou empenhou!…”.
O D. Policarpo está lixado porque até os farmacêuticos preferiram
manifestar-se em Lisboa do que ir a Fátima.
D. Policarpo sentiu o prejuízo.
D. Policarpo que retalhe o céu a seu belo prazer, que venda ou alugue em talhões ou condomínios abertos ou fechados aos
seus fiéis e não se preocupe
com este feudo. A Opus Dei tem os seus tentáculos bem distribuídos
pela banca, no governo e onde quer que cheire a cifrão.
A diferença entre nós, entre muitas, está em que D.
Policarpo gosta dos pobrezinhos e nós detestamos
a pobreza.
Leu bem D. Policarpo? CORAGEM!
5 comentários:
Coragem não lhe falta,para dizer tais baboseiras,falta-lhe discernimento.
Um abraço,
mário
D Policarpo ê do tempo de Galileu,A igreja catôlica sempre defendeu o poder econômico-explorador.
Gostava de o ver a dar o salto mais alto de sempre sem paraquedas. Temo é que a sotaina lhe aparasse o voo.
A Igreja, como sempre, do lado dos mais fortes! Com eles, não podemos contar para mudar alguma coisa! Esse cardeal é um rico!
Um abraço longe dos seus altares
Mas ao povo portuguêa não deve faltar a coragem para se opor aos tentáculos da Opus Dei que envolvem este mundo capitalista.
E que pensará o D.Januário?
Um beijo.
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