Francisco
José Viegas
Se é realmente verdade que o Secretário de Estado da Cultura se demitiu em «razão de problemas graves de saúde» desejamos que se
restabeleça o melhor e o mais rapidamente
possível.
Mas, felizmente ou infelizmente, a “saúde” tem
servido para cobrir a saída de governantes pela porta das traseiras.
Em Agosto, entrevistado
para o Le
Monde, confessou que cometera o
«erro de aceitar um cargo político» e que «Vivemos
numa sociedade que perdeu os seus sonhos. Os
portugueses têm medo do futuro e de falar. Foram três séculos de inquisição e cinquenta
anos do regime fascista de Salazar
e hoje com a crise assim
continuamos. É terrível.»
E
ainda, "Perdemos a agricultura, enquanto a
pesca e a indústria são
praticamente insignificantes. Só nos restam a cultura e o mar, como oferta turística."
Antes de adoecer, o senhor secretário de Estado sabia que com tal equipagem, o navio onde embarcou
dificilmente aguentaria as vagas do temporal social que criaram. Como ex-trotskista
não desconhece que a luta de massas, e a luta de classes a que alude nos seus escritos, causam amargos de boca aos ditadores. Claro que mais uma vez posso questionar, com todo o respeito, se o senhor Viegas está
doente ou é piegas. Ou se enjoo com os solavancos da nau catrineta ou catritroika.
Entretanto, espero que o seu colega Paulo
Macedo lhe reserve um excelente lugar para uma rápida recuperação. Que não fique sujeito ao médico de família, que muitos de nós não tem, que possa pagar os medicamentos, as taxas moderadoras,
os meios de diagnóstico e se tiver
de ser operado que não tenha que ficar nas listas de espera. Em suma, não obstante ter feito parte de um gang, não seja tão mal tratado como com a sua presença ajudou a que nós o
tivéssemos sido.
Nota. “régime fasciste de Salazar” aparece em todas as traduções para português
sinteticamente como “salazarismo”. Será que Salazar era fascista? Saberão os
tradutores que quando da morte de Hitler o
ditador decretou três dias de luto nacional?
Desculpe Vexa mas já agora aproveito para relembrar a Greve Geral
POR UM PORTUGAL COM FUTURO
A promiscuidade e as ligações perigosas de Francisco José Viegas
05/01/2012 Por Ricardo Santos Pinto
(IN BLOGUE AVENTAR)
««O Governo anunciou recentemente a criação de um novo organismo, a Direcção-Geral do Património Cultural. O Aventar sabe de fonte segura que Francisco José Viegas se prepara para nomear Elísio Summavielle como director-geral desse organismo. Elísio Summavielle, relembre-se, foi Secretário de Estado da Cultura no segundo Governo de José Sócrates.
Dando mostras de um súbito sentido democrático, invulgar na política portuguesa, Francisco José Viegas reconduziu também dois elementos que tinham sido nomeados por Elísio Summavielle, Manuel Correia Baptista e Henrique Parente.
Dando mostras de um súbito sentido democrático. Ou se calhar não.
Em 18 de Maio de 2010, o então Secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, entregou por Ajuste Directo o projecto «O Douro nos Caminhos da Literatura», constituído por 7 DVD’s sobre escritores durienses, no valor de 138.600 euros. Pagaram o projecto, entre outros, a Estrutura de Missão do Douro e a Fundação EDP. Tudo gente boa, como se sabe…
E quem foi o feliz contemplado por esse Ajuste Directo e o responsável pela concepção e apresentação dos DVD’s? Acertaram, o actual Secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas.
Há coisas fantásticas, não há?»»
05/01/2012 Por Ricardo Santos Pinto
(IN BLOGUE AVENTAR)
««O Governo anunciou recentemente a criação de um novo organismo, a Direcção-Geral do Património Cultural. O Aventar sabe de fonte segura que Francisco José Viegas se prepara para nomear Elísio Summavielle como director-geral desse organismo. Elísio Summavielle, relembre-se, foi Secretário de Estado da Cultura no segundo Governo de José Sócrates.
Dando mostras de um súbito sentido democrático, invulgar na política portuguesa, Francisco José Viegas reconduziu também dois elementos que tinham sido nomeados por Elísio Summavielle, Manuel Correia Baptista e Henrique Parente.
Dando mostras de um súbito sentido democrático. Ou se calhar não.
Em 18 de Maio de 2010, o então Secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, entregou por Ajuste Directo o projecto «O Douro nos Caminhos da Literatura», constituído por 7 DVD’s sobre escritores durienses, no valor de 138.600 euros. Pagaram o projecto, entre outros, a Estrutura de Missão do Douro e a Fundação EDP. Tudo gente boa, como se sabe…
E quem foi o feliz contemplado por esse Ajuste Directo e o responsável pela concepção e apresentação dos DVD’s? Acertaram, o actual Secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas.
Há coisas fantásticas, não há?»»
(Se não corresponder totalmente à verdade dirijam-se ao "Aventar")
3 comentários:
Isto anda tudo ligado.Sao as voltas da canalha.
Deve ter adoecido a olhar para o rio Tua e para o Douro,ou,de repente,alguém lhe mostrou o que,sobre tal situação,escreveu antes do tacho.
Um abraço,
mário
Tudo amizades, apenas.
Um beijo.
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