O discurso é o mesmo, o esbulho violento .
O fascismo aí está arrogante e viperino.
«Podem e devem fazer-se esses sacrifícios?
Eu reputo-os imprescindíveis; direi mais, eles têm de
fazer-se: a nós só compete escolher a forma de
fazê-los. (...)
Mas não tenhamos ilusões; as
reduções de serviços e despesas importam restrições na vida privada,
sofrimentos, portanto. Teremos de
sofrer em vencimentos diminuídos,
em aumentos de impostos, em carestia de vida. Sacrifícios, e grandes, temos nós já feito até hoje, e infelizmente perdidos para a nossa salvação;
façamo-los agora com finalidade definida, integrados
em plano de conjunto, e serão sacrifícios salutares.
É a ascensão dolorosa dum calvário. Repito: é
a ascensão dolorosa dum calvário. No cimo podem morrer os homens, mas redimem-se
as pátrias!»
António
de Oliveira Salazar, 9 de Junho de 1928
3 comentários:
Isto é do Salazar?! A sério?!!!
Tem um "som" tão recente... :-) :-)
Abraço.
UM discurso que inspirou esta geracao de pëpëdës.Tirando o tique seminarista,poderia perfeitamente ser dito por Gaspar ou Passos.
Tal e qual.
Primeiro com passinhos mansos, agora descaradamente, ele aí está.
Um beijo.
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