A marosca do senhor Costa. Ora aí está, o senhor Costa aperta a mão do
Livre, uma espécie
de pastilha elástica
que se lhe
colou à sola do sapato,
pastilha desenxabida,
mas que
para muitos
parolos corresponde ao regresso do PS à sua esquerda democrática, humanista
e conservadora, conservada em clorofórmio desde
há muito. No entanto
o senhor Costa
gosta é do Bloco
Central, a quem
sub-repticiamente vai fazendo o seu rapapé, lançando algumas biscas
do seu jogo
armadilhado: “Se nos
lembrarmos agora do que
foi o Bloco Central
(…) tudo teria sido impossível
sem a grande
capacidade de mobilização, sem a capacidade
política mobilizadora do coletivo nacional
que Mário Soares
assegurou e nos permitiu sair
da crise”, e que
2015 era “um bom ano
para o país
pensar no seu
futuro”. E que
espécie de mistela é que o senhor Costa nos
propõe com este
“Sentido de país
coletivo”?
Deste
“trigo-roxo” já temos que chegue trazido pelas mãos
sujas do rançoso “arco
da governação” PS/PSD/cds.
* * *
Que o
senhor Costa traga a Índia dentro de si é natural, meritório e disso
se deve orgulhar. A imagem
com estes
floreados históricos é própria de quem
nada tem para
nos propor.
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