As maiores fortunas
nacionais têm origem
no comércio de escravos
ou dos rendimentos
obtidos com base
na escravatura. Os assalariados
são mão-de-obra
inquieta, por vezes
reivindicativa e contestatária, há que puni-los e levá-los ao redil.
E uma vez disciplinados
pô-los à venda no mercado
a preços atrativos,
denominando-os de “peça” como era conhecido pelos
negreiros. Uns são exportados para venderem a sua força de trabalho no estrangeiro, os que
ficam só conseguem sobreviver
se ao patronato for dada
rédea-livre para fugir
a encargos fiscais, aos “altos custos
do fator trabalho”.
As despesas do Estado
ficam por nossa
conta.
“Nós temos de conseguir ser mais atrativos para o investimento, não
apenas no que
respeita à fiscalidade sobre o rendimento
das empresas, mas
também no que
respeita ao custo
do trabalho para as empresas. E estou convencido
de que conseguiremos com a União Europeia concretizar esta reforma nos
próximos anos,
de modo a atrair
mais empregabilidade, por atrairmos mais
investimento também.” Passos Coelho
Não
podemos esperar que
sem luta nos concedam a carta
de alforria ou
que a ‘Praças
de Jorna”(aqui) caia por si.
1 comentário:
Cada qual
com seu engenho
e arte
e tempo
lute
que boas armas
são tuas palavras
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