sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

A velha tasca



Em tempos, frente a uma tasca nauseabunda pisei um escarro esverdeado, e, desde então, sempre que me recordo desse repugnante acontecimento, não consigo reter a antiga náusea.
Há jornais que nos fazem lembrar aqueles indivíduos bem aparaltados com sapatos sem as meias-solas, diários que ganham prémios de aparência mas não de decência.

O VPV não é uma vergonha para os media, é uma nódoa, um rasgão na farpela mediática. E a senhora ética uma velhaca sonsa e rasteira que fecha os olhos às pulhices deste tipo que enxovalha sem o mínimo pudor os alvos da sua mente biliosa. Essa coisa demente, de mente suja, não tem lugar no hospício nem no leprosário, só pode sobreviver na última página de um jornal dito de referência, e que para mal dos meus pecados compro diariamente.

Há já algum tempo, com toda a delicadeza, escrevi ao Provedor do Leitor que nem sequer acusou a receção do meu desabafo. Compreende-se!...

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