O
Império não perdoa a quem lhe desvenda e divulga os crimes. A ONU considera
arbitrária a detenção de Julian Assange, e o Império arrogante e provocador
comporta-se com o mesmo desprezo que devota às votações da instituição a tudo o
que vá contra o domínio que pretende sobre o Universo, nomeadamente as
votações anualmente reafirmadas a favor do martirizado povo da Palestina.
Os
media cobardes e à trela curta, não
contrariam a quem servem. Esta notícia, pela importância e pelo alto significado
de que se reveste, impunha uma primeira página, mas ninguém se arrisca a ser
chamado às embaixadas comprometidas e levar um puxão-de-orelhas ou
esvaziarem-lhes a marmita.
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