... é abrir janelas em todas as direções.
«Desde
a resolução do Congresso Internacional de Trabalhadores de Paris, em 1889, que
o 1º de Maio é dedicado à festa universal do trabalho. E, curiosamente, a
primeira comemoração em Portugal fez-se em 1890 com «um passeio ao campo». O
acordar da virilidade dos homens e das plantas, a influência do culto natural
na combatividade humana. Nas nobres palavras de Rocha Peixoto, escritas em
1894, «aí está o 1º de Maio, dia escolhido pelo obreiro de todo o mundo, como
hostilidade e como prenúncio, para a grande e inevitável campanha de uma
emancipação e de uma vindicta: conta a saldar com os que mais têm sentido a
dureza da injustiça e o amargo do Sofrimento».
Ao cabo e ao resto isto está tudo ligado:
triunfo da seiva nova e procriadora --o
Trabalho (exaltação da fecundidade)--, sobre a força estéril e nociva – o
Capital (esconjuro da entidade maléfica).
Assim seja.
Capítulo
IV – AS MAIAS, pág. 240 do livro de José Quitério
“BEM
COMER & CURIOSIDADES
Sem comentários:
Enviar um comentário