“Governo
decreta estado de calamidade pública”
Os fogos e a
destruição da floresta assim o justificam, mas, e a destruição da PT, onde
ardeu um património considerável e os pirómanos foram galardoados?
E a incineração
da CIMPOR, uma das dez cimenteiras mais importantes do mundo, cujas cinzas jazem
no Brasil e hoje para nós está reduzida a patacos?
Não era motivo para que os governos do arco da governança PS/PSD/CDS
tivessem decretado “estado de calamidade pública”?
E as chamas
dos escaldantes negócios da EDP, cujos incendiários se escapam por entre a
fumaça do fogo assassino sem que a PJ os incomode?
E todo o
nosso parque industrial que competia com os melhores do mundo e que se esfumou
repartido pelo “quem dá mais?” em despudorados leilões?
E os ex-presidentes
da República não se aperceberam da “calamidade pública”, não mexeram uma palha
para evitar a “calamidade” ou sub-repticiamente atiçavam as chamas?
Todos,
absolutamente todos, são pirómanos dos bens que nos pertencem e que uma vez
deles despojados, ficámos à mercê do tempo e sem capacidade para enfrentar quaisquer
flagelos que nos assolem.
A maior “calamidade
pública” em ação desde a contra revolução, têm sido os governos do trio
governativo, [PS/PSD/CDS] cói de gatunos, alguns já apanhados nas largas malhas
da justiça.
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