sábado, 7 de dezembro de 2019

Chile. Dois mil prisioneiros políticos



Nada a assinalar. É uma imagem comum a que o pessoal já se habituou e, a media não gosta de publicitar tamanhas desproporções de força. Além do mais, trata-se de um individuo do ‘sexo fraco’ desarmada e aprisionada por quatro polícias do ‘sexo forte’ equipados a rigor para defender o povo. Esta mulher não deve ser do povo, provavelmente é filha de algum ministro chileno quiçá do presidente Sebastián Piñera.
As mortes nas revoltas que se arrastam há anos no Chile, já depois do outro Pinochet, e que têm sido escondidas à opinião pública, os assassinatos em curso na Bolívia ou na Colômbia fazem parte dos faits divers da comunicação dita social.

Slogan a interiorizar

“COMUNICAÇÃO SOCIAL ARMA LETAL”



2 comentários:

Olinda disse...

O papel principal da comunicação social ,presentemente,é contribuir perversamente para confundir e enganar as pessoas,conforme os interesses do capital.Abraço

José Corvo disse...

E a senhora Bachelet não diz nada?