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“VISÃO ESTRATÉGICA PARA O PLANO DE RECUPERAÇÃO ECONÓMICA DE PORTUGAL
2020-2030” de Costa Silva, “O PLANO DE RECUPERAÇÃO DA EUROPA” aprovado pelo
Conselho Europeu de julho de 2020, e o “QUADRO FINANCEIRO PLURIANUAL
2021/2027”:
três documentos que vão condicionar o futuro de Portugal e dos
portugueses nos próximos anos que, por isso, interessa que conheçam” analiso o primeiro documento apresentado por Costa Silva e o
governo mostrando que é um documento contraditório, não coerente, nem
fundamentado, e que parece ser mais um “conto de fadas” pois
ignora o país real e as dificuldades que enfrentam os portugueses. O
Plano de Recuperação da Europa (15,8 mil milhões € sem empréstimos)
e o novo Quadro Financeiro Plurianual para vigorar no período 2021-2027
(o novo Portugal 2021-2027, de 30 mil milhões €), aprovados pelo
Conselho Europeu, contém condições e exigências apertadas (todos os
projetos têm de ser aprovados previamente pela Comissão Europeia e pelo
Conselho Europeu), e mostro que o nosso país corre o risco de não
receber uma parcela importante desses fundos devido à incapacidade que tem
revelado no passado para os utilizar atempadamente (em 2020, ainda
estavam por utilizar quase metade dos fundos comunitários do Portugal 2020).
Chamo também a atenção para o facto de que estes fundos só chegarão a
Portugal a partir de 2021/2022 e até lá o país e os portugueses terão de
viver com os seus recursos próprios e com uma crise económica e social que
continuará a agravar-se.
Espero que este estudo possa ser útil
para repor a verdade sobre o documento de Costa Silva apresentado como uma
estratégia que podia salvar o país e também sobre os outros dois outros
documentos aprovados pelo Conselho Europeu em julho de 2020, que Antonio
Costa e os seus defensores na comunicação social têm chamado “bazuca”,
que resolveria os problemas e dificuldades que o país e os portugueses
enfrenta, mostrando que a verdade pode ser bem diferente.
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